Corpo de Bombeiros confirma existência de placa de prevenção na entrada da Praia do Gunga

O Corpo de Bombeiros informou que há placa de sinalização na entrada da Praia do Gunga, no Litoral Sul de Alagoas, local onde o jovem Tiago Siqueira, de 22 anos, se afogou no último domingo (20). Familiares estão angustiados desde então em busca de notícias do rapaz.

Em nota, a corporação esclareceu que a praia é diferenciada e apresenta riscos aos banhistas por ter parte banhada pela Lagoa do Roteiro e parte pelo Oceano Atlântico. Justamente por esta configuração, foi instalada uma placa de prevenção no acesso.

“Através do Grupamento de Salvamento Aquático, realizamos, no início desta temporada, um trabalho preventivo a partir de estudo estatístico das ocorrências de afogamento em todo o estado. Trabalho que envolve a colocação de placas preventivas quanto aos perigos que aquela praia apresenta”, destacou o Corpo de Bombeiros.

Apesar da cobrança dos parentes, os militares garantem que as buscas continuam por terra, mar e ar, inclusive utilizando um helicóptero. Os trabalhos só foram suspensos na segunda-feira (21), por causa das fortes chuvas, impedindo a visibilidade.

Na manhã dessa terça, as ações foram retomadas com equipes de guarda-vidas e mergulhadores de resgate, com a promessa de que só cessarão “até que a missão seja cumprida”.

“Reforçamos que as buscas, pela vítima deste episódio trágico, continuam de força árdua e persistente e que não iremos cessar até obtermos êxito em nossa atividade. O compromisso com a segurança de toda a população é levada com muita seriedade por nossa Instituição. Reafirmamos nosso compromisso com os familiares e amigos do jovem ao tempo que nos disponibilizamos aos familiares para qualquer demanda”, ressalta a nota, assinada pelo assessor de Relações Públicas e Comunicação Social dos Bombeiros, major Joaquim Kenzo.

O caso

Tiago Siqueira residia no município de Custódia, em Pernambuco, e foi à Praia do Gunga em uma excursão. Os parentes que estiveram no Gunga para acompanhar os trabalhos precisaram voltar ao estado vizinho e, agora, dependem de informações repassadas por telefone.

“Não tinha salva-vidas em um local perigoso, um local que não tinha uma placa de sinalização. Pessoas da minha família estiveram lá e viram que houve negligência. Eu estou com a minha mãe desesperada, ela só quer se despedir do filho dela e eu do meu irmão. A gente só quer o corpo”, conta a jovem.

Um dos amigos de Tiago, que estava com ele no momento do afogamento, também postou um vídeo nas redes sociais. Ele contou que não havia placa de sinalização no local e que foram até lá porque era mais bonito para tirar fotos.

*Gazeta web

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