Radialista arapiraquense é acusado de assédio sexual contra adolescente
O radialista Mitchel Torquato, que atua na área policial de Arapiraca, está sendo acusado de assédio contra uma garota de 13 anos. O caso chegou ao conhecimento da polícia na noite da última quinta-feira, 17, e gerou grande repercussão em grupos, nas redes sociais de Arapiraca.
Destaque na região agreste, o comunicador é casado e, segundo fontes da família da criança, conheceu a menina em um ponto de ônibus, onde eles trocaram contato telefônico.
Em posse do número de WhatsApp da menina, o radialista teria afirmado que gostaria de conversar com a jovem. Perguntado sobre qual seria o assunto, o radialista disse “Vamos ser grandes amigos”.
A menina teria informado que aceitaria amizade, mas não gostaria de algo além, uma vez que o radialista é casado.
Diante da afirmação da jovem, o radialista e informou que estava se separando. “Entendo.. Estou separando. Mas isso é outra situação. Mas te garanto que não vai se arrepender. É só dar uma chance pra gente conversar melhor. Quero ser alguém especial. Que vai somar muito”, falou o radialista através de mensagens de texto, via WhatsApp.
Conforme fontes ligadas a família da menina, a mãe da jovem tomou conhecimento das investidas do profissional da comunicação e resolveu fingir ser a filha – para identificar as intenções do radialista. Porém, a mulher teria ficado muito nervosa e não conseguiu sustentar a situação. Ela procurou a Delegacia da Criança e do Adolescente, em Arapiraca, para denunciar o caso.
Na Delegacia, o profissional da comunicação foi acionado e negou saber que a pessoa com a qual estava conversando era uma criança. Ainda na Delegacia, um policial civil, supostamente amigo do radialista, teria se negado a confeccionar Boletim de Ocorrência. Devido a isso, o Conselho Tutelar foi acionado e o caso está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil.
Ainda conforme a nota da assessoria da PC, diante da atitude do policial civil, o delegado Guilherme Iusten, titular da 4ª Delegacia Regional de Arapiraca, encaminhou o procedimento à Corregedoria da Polícia Civil, para que a conduta do profissional seja avaliada.
*Com Já é Notícia