Serviços em Alagoas tem a 2ª maior alta do Brasil em janeiro, aponta IBGE
O setor de Serviços em Alagoas registrou a segunda maior alta do Brasil em janeiro deste ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nessa quarta-feira (16) por meio da Pesquisa Mensal de Serviços. O segundo lugar no pódio nacional é referente tanto ao volume de serviços prestados quanto à receita nominal.
No quesito volume de serviços prestados o avanço foi de 23% ante janeiro de 2021, um avanço menor apenas que o registrado em Mato (45,8%). Em todo o Brasil, a alta registrada nesse parâmetro foi de 9,5%. Já no quesito receita nominal, a alta aferida em Alagoas foi de 32,4% em janeiro deste ano, ante janeiro de 2020.
Na comparação com o mês imediatamente anterior, no caso, dezembro, houve recuo em Alagoas de 1,1% no volume, acima dos 0,1% registrados em nível nacional. No quesito receita o recuo em Alagoas foi de 1,2%, também maior que o nacional que foi de 1,6%.
Em nível nacional, o decréscimo de 0,1% do volume de serviços, de dezembro para janeiro de 2022, foi acompanhado por três das cinco atividades investigadas, com destaque para as perdas em serviços de informação e comunicação (-4,7%), que recuaram pelo segundo mês consecutivo (-4,9%). As demais retrações vieram de serviços prestados às famílias (-1,4%) e de outros serviços (-1,1%), com o primeiro interrompendo nove taxas positivas seguidas (com 60,0% de crescimento no período); e o último eliminando uma pequena parte do avanço registrado nos dois últimos meses de 2021 (5,7%).
Entre os locais com taxas negativas, o impacto mais importante veio do Distrito Federal (-9,1%), seguido por Rio de Janeiro (-1,2%) e Minas Gerais (-1,9%). Em contrapartida, São Paulo (0,6%) e Goiás (4,5%) registraram os principais avanços.
Na comparação com janeiro de 2021, o avanço do volume de serviços no Brasil (9,5%) foi acompanhado por 25 das 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva ficou com São Paulo (12,2%), seguido por Mato Grosso (45,8%), Rio Grande do Sul (11,3%), Bahia (13,6%) e Minas Gerais (4,7%). Em sentido oposto, Distrito Federal (-1,8%) e Tocantins (-2,2%) assinalaram os únicos resultados negativos do mês.
*Gazeta web