PC investiga se adolescente internado no Portugal Ramalho sofreu estupro coletivo por dois dias
A Polícia Civil está investigando se o adolescente de 15 anos, que teria sido abusado sexualmente no Hospital Portugal Ramalho, conforme denunciado por funcionários, foi vítima de estupro coletivo e se foi violentado sexualmente por dois dias.
Segundo a polícia, as informações que chegaram até o momento são de que ocorreram dois episódios no hospital. De acordo com o chefe de operações da delegacia que investiga o caso, Alan Barbosa, a primeira ocorrência diz respeito a uma possível violência sexual praticada por três adolescentes contra a vítima, que também é adolescente. A segunda, trata-se de mais um possível estupro, dessa vez, praticado por um adulto.
“O que se sabe é que ocorreram dois episódios: um no dia 07 e outro dia 09. No dia 07, ele foi abusado por três adolescentes menor de idade e no dia 09 por um adulto. Precisamos ver as circunstâncias se foi realmente um abuso sexual, se foi com o consentimento do paciente, o que foi que aconteceu. Estamos agindo com cautela e vamos apurar os fatos”, relata o investigador à TV Gazeta.
Ainda segundo Barbosa, o caso chegou à delegacia no dia 9 de março e começou a ser investigado no dia 10. Os funcionários foram intimados nesta segunda-feira (14) e deverão ser ouvidos já a partir de quarta-feira (17). “A partir da oitiva traçaremos se vai ser necessário ouvir mais gente”, afirma.
Por se tratarem de pacientes psiquiátricos, o chefe de operações informou que os envolvidos não serão ouvidos.
O Hospital Portugal Ramalho instaurou uma sindicância interna para apurar a denúncia.
O caso foi noticiado pela TV Gazeta no dia 11 de março. Segundo informações da TV Gazeta, a vítima é do interior do estado. O crime teria ocorrido no período da noite dentro do hospital. Um funcionário, que preferiu não se identificar, conta que o adolescente foi estuprado por três pacientes dentro de uma ala. Em seguida, a vítima foi remanejada para outra ala, onde novamente foi vítima da violência sexual.
“Foi abusado por três de maiores dentro de uma ala. E depois de ter percebido o abuso, ele foi remanejado para outra ala. E lá se encontrava um de maior que veio a cometer o mesmo ato com o vitimado”, relata o funcionário.
*Gazeta web