Paciente denuncia golpe do Pix no Hospital Regional do Norte, em Porto Calvo, AL

Bandidos tentam aplicar golpe do pix no Hospital Regional do Norte, em Porto Calvo — Foto: Ascom Sesau

A direção do Hospital Regional do Norte (HRN), em Porto Calvo, interior de Alagoas, tomou conhecimento sobre uma cobrança indevida para realização de procedimentos médicos feita a um paciente da unidade. O caso foi repassado para a assessoria jurídica do HRN que vai entrar com uma queixa crime na Polícia Civil.

A vítima desconfiou do pedido de dinheiro e, imediatamente, acionou a direção do hospital, que fez os devidos esclarecimentos sobre a cobrança indevida além de orientá-la a fazer a denúnica na delegacida da Polícia Civil.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) trata-se de um golpe. Os bandidos entram em contato com o paciente ou familiares e exigem pagamento através de Pix para que sejam feitos procedimentos médicos e exames.

Em nota, a Sesau informou que o hospital não entra em contato com familiares de pacientes, por telefone ou WhatsApp, solicitando dinheiro. Disse ainda que todos os serviços prestados são gratuitos (leia a nota na íntegra ao final do texto).

A Secretaria faz um alerta para que as pessoas fiquem atentas e, caso recebam algum tipo de mensagem ou ligação pedindo a transferência de dinheiro para pagar despesas do hospital, devem entrar em contato com uma delegacia da Polícia Civil e registrar um boletim de ocorrência.

Nota de esclarecimento

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que o Hospital Regional do Norte (HRN), em Porto Calvo, não entra em contato com familiares de pacientes, por telefone ou WhatsApp, solicitando dinheiro, por meio do PIX, para a realização de procedimentos médicos e exames. Ressalta que o HRN é uma unidade de saúde pública e todos os serviços prestados são gratuitos.

A Sesau orienta, ainda, que se algum familiar receber uma ligação ou mensagem, em nome do HRN, pedindo a transferência de dinheiro para custear algum procedimento, deve procurar uma Delegacia da Polícia Civil e registrar um Boletim de Ocorrência, uma vez que esse tipo de conduta configura crime, conforme a Lei nº 8.080, 19/09/1990, que regulamenta o Sistema Único de Saúde (SUS), sujeito a consequências jurídicas.

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