Valéria Zoppello, ex de Dinho dos Mamonas, ainda vive no local do acidente
Há 26 anos, morriam os Mamonas Assassinas, fenômeno absoluto da década de 1990, em um acidente aéreo na Serra da Cantareira, em São Paulo.
Com a vida marcada pela tragédia, Valéria Zoppello, namorada de Dinho na época, acabou não realizando os sonhos que tinha ao lado do rapaz e até hoje vive no mesmo local do acidente e recorda os momentos ao lado do ex.
Hoje, Valéria postou uma foto ao lado do antigo namorado e o homenageou no aniversário de morte. “26 anos de saudade. Amor eterno”.
Sonhos interrompidos – O namoro de Dinho e Valéria foi curto, porém intenso. Os dois ficaram juntos por oito meses e com apenas 32 dias de namoro, ele a pediu em casamento. Com dois meses, passou a morar na casa dos pais dela.
“Nossa vida já estava traçada: casar no fim deste ano, acompanhar o grupo na próxima turnê e ter um filho”, contou Valeria em entrevista a “Folha de S. Paulo” em 1996, um mês após a morte do namorado.
Hoje com 48 anos, a vida de Valéria seguiu outros rumos. Ela ainda mora na Serra da Cantareira, onde aconteceu o acidente, mas nunca se casou ou teve filhos. “Minha vida sempre foi tão dinâmica que não coube ter filhos e agora passou do tempo. Mas isso não me incomoda, é uma opção”, disse, em entrevista à revista “Veja” em 2016.
Fotógrafa profissional, ela trabalhou como atriz, modelo e até piloto de automobilismo. Viveu por alguns anos na Itália até voltar a se fixar no Brasil.
Lembrança eterna – Até hoje, Valéria mantém contato com a família de Dinho. Em registro do Instagram do ano passado, a fotógrafa relembrou um encontro com os pais do cantor, Hildebrando e Célia, sua irmã, Grace, e sua sobrinha, Alecssandra. “É família e vai ser para sempre”, contou à “Veja”.
Na época da morte do cantor, ela chegava a receber 50 cartas por dia de fãs do grupo. Valeria guarda o que recebeu até hoje e ainda as abre para ler vez ou outra. “É uma história triste, uma tragédia. Até eu morrer, se não perder a memória, vou lembrar disso”, disse na entrevista de 2016.
No mês da morte do namorado em 1996, Valéria disse acreditar que os dois ainda se reencontrariam. “Amar como a gente se amou, só uma vez na vida. São laços eternos. Posso até me apaixonar de novo, mas a pessoa que estiver comigo vai ter que aceitar o Dinho também comigo”, contou a Mauricio Stycer para a “Folha”.
Depois de muitos anos, decidi que, para preservar tudo de bom que eu tinha vivido, eu precisava me calar. Eu não vivo ligada a isso. Tomei essa decisão de viver a minha vida e guardar essa história na caixinha dourada das minhas memórias e ali vai ficar
concluiu Valéria à “Veja”
Uol