Internada com problemas renais no último dia 11, Paulinha teve o quadro de saúde agravado e foi transferida para a UTI, onde passou a fazer diálise. O procedimento que consiste em remover as substâncias tóxicas que ficam retidas no organismo quando os rins deixam de funcionar adequadamente. Na quinta-feira (17/2), veio a notícia do coma.
Durante coletiva nessa terça-feira (22/2), médicos utilizaram o termo “síndrome tóxico-metabólica” para se referir ao caso de Paulinha. Eles explicam que alguma substância que está circulando no corpo da paciente está causando “uma cascata de inflamações ou lesões ou de lesões nesses órgãos”. Apesar de ressaltarem que os remédios usado por Paulinha estavam sob “caráter supervisionado”, há a hipótese de que a paciente tenha uma lesão decorrente dos tratamentos e medicamentos usados.
“Quando se fala em quadro de síndrome tóxicometabólica é porque tem alguma substância circulando no corpo da paciente que deve estar gerando uma cascata de lesões nos órgãos. Qualquer substância – seja prescrita ou não -, medicamento é droga. Mas quando Paula o fez, foi de caráter supervisionado. A gente trabalha, sim, com a possibilidade de alguma intoxicação de medicamentos, existem exames em andamento, iremos confirmar ou negar. Nesse momento essa resposta nós não temos”, explicou a equipe.