Caso Henry: por pedido da defesa, Jairinho só será ouvido em março
Após pedido da defesa do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o “Dr. Jairinho“, a juíza Elizabeth Loureiro, da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, decidiu que irá ouvir o acusado de envolvimento na morte do menino Henry Borel no dia 16 de março. São informações do UOL.
O padrasto da criança ficou calado durante a audiência destinada ao interrogatório de testemunhas e dos acusados pela morte do garoto, nesta quarta-feira (9/2). A defesa alegou que o suspeito só irá se manifestar em juízo após ter acesso às imagens do circuito interno do hospital e aos laudos do Instituto Médico Legal, além dos prontuários médicos.
Só posteriormente ao fim do depoimento de Jairinho que defesa e acusação terão 10 dias para apresentar as alegações finais. A oitiva definirá se ele e a mãe do garoto, Monique Medeiros, irão a júri popular
Depoimento de Monique
Na reta final do depoimento, Monique Medeiros relatou os últimos momentos ao lado da criança. Ao fazer essa espécie de passo a passo do que ocorreu na noite da morte do menino, Monique chorou muito.
Ela contou que foi acordada por Jairinho dizendo que Henry tinha caído da cama. “Ele estava na cama, deitado com a barriga para cima, com as mãos em cima da coberta. Henry estava gelado e olhando para o nada. Jairinho foi ao banheiro e, na volta, falou que deveriam levar o Henry para o hospital. Para mim, ele estava vivo, na minha cabeça ele estava vivo”, conta.
Retorno da casa do pai
Segundo ela, o menino chegou em casa às 19h30, depois de passar um fim de semana na casa do pai, Leniel Borel. De acordo com o relato, o menino chegou a sua residência chorando muito e vomitando.