Em Alagoas, Queiroga diz que pandemia deve se tornar endemia no 2º semestre
Em visita a Alagoas para participar da entrega de casas de um residencial no município do Pilar, o ministro Marcelo Queiroga afirmou, nesta sexta-feira (4), que o Ministério da Saúde projeta rebaixar a Covid-19 ao nível de uma endemia até o fim do primeiro semestre deste ano, como já vem acontecendo em alguns países da Europa.
Na ocasião, Queiroga aproveitou para alfinetar os governadores que integram o Consórcio Nordeste, que tinham a intenção de comprar vacinas para distribuir para a população. No entanto, conforme o ministro, todos os imunizantes contra a Covid que chegaram e foram aplicados, até agora, no país, foram adquiridos pelo governo federal, com dinheiro público.
“Todas as 430 milhões de doses contra a Covid-19 foram adquiridas e distribuídas pelo governo federal. Tem um consórcio de governadores que falou que iria distribuir vacinas. Cadê essas vacinas?”, questionou, lembrando que os imunizantes adquiridos pelo governo federal foram comprados com recursos públicos e, portanto, as vacinas são do povo brasileiro. Todos os governadores da região integram o Consórcio Nordeste, inclusive o de Alagoas, Renan Filho (MDB).
Segundo Queiroga, o Brasil já tem a sua população fortemente vacinada, com mais de 25% tendo recebido a dose de reforço. “Essa é a nossa segurança para enfrentar a doença e as possíveis variantes desse vírus. Hoje assistimos a um aumento do número de casos, mas não é só no Brasil, é no mundo inteiro. Porém, o número de óbitos não tem aumentado na mesma proporção”, destacou.
Ele lembrou, também, os investimentos que já foram feitos para combater a pandemia. “Fortalecemos nosso sistema de saúde, fortalecemos os hospitais, ampliamos as vagas de terapia intensiva e melhoramos a remuneração. Com isso, já projetamos um ambiente melhor para o nosso país, para, no fim desse semestre, quem sabe, rebaixar a pandemia para o grau de endemia, como está acontecendo na Europa. Mas temos que trabalhar muito para isso”, falou Queiroga.
O ministro ainda disse que um dos pontos que têm sido analisados pelo MS é a necessidade de aplicação da 4ª dose da vacina.
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