“Vai ter Carnaval este ano de qualquer jeito”, garante prefeito do RJ

Aline Massuca / Metrópoles / Reprodução

“Vai ter Carnaval este ano de qualquer jeito.” A afirmação é do prefeito Eduardo Paes, durante participação no programa Bar Apoteose, transmitido ao vivo na noite da última terça-feira (25/1). A ideia do mandatário contrasta com o momento atual, em que a variante Ômicron faz, diariamente, centenas de novos casos na cidade do Rio.

A festa de Momo sofreu seu primeiro revés quando o Carnaval foi cancelado, no início de janeiro, decisão tomada após reuniões com as ligas dos blocos de rua e as autoridades sanitárias. Já no dia 21/1, após encontro virtual entre os prefeitos do Rio e de São Paulo e os secretários de Saúde e os presidentes das ligas das escolas de samba das duas cidades, os desfiles nos sambódromos foram adiados para abril.

A nova data escolhida foi o feriado de Tiradentes (21/4). A decisão, no entanto, só indica a realização de desfiles na Marquês de Sapucaí, deixando incertas as apresentações dos blocos. No acerto, a atividade de qualquer dos festejos “só será realizada caso o cenário epidemiológico da cidade seja favorável”, o que não é o caso neste momento.

O prefeito também garantiu que continuará a fazer os repasses para as escolas, que poderão manter seus funcionários trabalhando, com salários em dia, e mantendo o ritmo da criação na Cidade do Samba, assim como os ensaios nas quadras. “Eu acredito na ciência”, concluiu.

Rio tem situação “preocupante” – Nessa quarta-feira (26/1), o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, classificou o atual momento do enfrentamento à Covid-19 como “preocupante” por causa da quantidade de pessoas internadas e que não completaram o ciclo ou sequer receberam a primeira dose da vacina.

Pelo menos 630 mil cariocas ainda não retornaram aos postos de imunização para tomar a dose de reforço. Nesta quinta (27/1), 748 pessoas estão internadas com Covid-19 na rede SUS da capital do Rio. “Estamos vendo o número de pessoas internadas aumentando. Infelizmente, pessoas que não se vacinaram, que não foram tomar a dose de reforço no momento correto. É triste ver uma pessoa internada por uma causa que poderia ter sido evitada pela vacina”, assinalou Soranz.

 

 

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