Radialista fala sobre a morte do filho e reforça a campanha “Lei Pedro Caetano”; Entenda
Após a perda de seu filho, Pedro Caetano, o publicitário e radialista palmeirense, Rondon Caetano – ainda em choque -concedeu entrevista nessa quarta-feira ( 19), ao radialista Erivaldo Filho, no programa AQUI COM ERI, na RÁDIO ESTADÃO ALAGOAS.
Hoje, Rondon Caetano teve coragem de relembrar o fatídico acontecimento, e para surpresa de todos os que acompanharam a entrevista, declarou muito emocionado que determinadas atitudes irresponsáveis cometidas por pessoas descomprometidas com as suas vidas e, principalmente com outras vidas inocentes e famílias alheias, sob efeito de quaisquer tipo de drogas ou bebidas, jogam ao chão sonhos e famílias inteiras.
Rondon relatou que estava em casa, em Palmeira dos Índios, na noite do fatídico domingo, 5 de dezembro, quando recebeu uma ligação da filha, dizendo-se preocupada com a demora do irmão. Rondon, imaginou que o carro do filho Pedro Caetano tivesse dado algum problema mecânico.
Ele saiu com a intenção de prestar socorro. No caminho, recebeu a notícia que o jovem estava envolvido em um acidente na cidade de Dois Riachos, e voltou para Arapiraca, para onde Pedro havia sido encaminhado. “Foi então que tive, como pai, uma das piores experiências da minha vida, saber que estava prestes a perder meu filho. Tive coragem de vê-lo cinco dias após o acidente. Após 28 dias internado, ele teve uma parada cardíaca, no dia seguinte apresentou uma melhora, antes de falecer tive a oportunidade de me despedir e dizer o quanto o amava”, desabafou.
O publicitário externou gratidão pelas correntes de orações e chegou a se emocionar por diversas vezes durante o jornalístico, principalmente, quando o âncora Erivaldo Filho, pediu sua permissão para homenageá-lo com a música “Naquela Mesa” com Nelson Gonçalves. “O filho quando perde o pai, fica órfão. E quando um pai perde um filho?”, indagou emocionado.
Agora as saudades vão existir para sempre. Quem cometeu o suposto crime permanece à solta, mesmo depois de comprovadamente ter cometido o referido delito contra o jovem Pedro Caetano, de apenas 25 anos, até seu carro ser atingido por um motorista na contramão e embriagado.
E é por isso que, durante a entrevista ao nosso programa, Rondon Caetano, pai do falecido Pedrinho, pede justica e reforça a LEI PEDRO CAETANO – CAMPANHA: #justicaporpedrocaetano #naofoiacidente. Até agora, nas Redes e Mídias Sociais já se contabilizam milhares de adesões.