A deputada, que está no cargo desde 2013 e é vice-presidente do Parlamento desde 2020, vai substituir David Sasssoli, jornalista que foi líder da casa desde 2019 e morreu há uma semana, aos 65 anos.
Ela obteve boa parte do reconhecimento após ficar na posição de David de forma temporária quando ele foi afastado do cargo por internação em um hospital na Itália.
Roberta venceu no primeiro turno ao obter 458 votos, derrotando a representante da Suécia, Alice Bah Kuhnke, candidata dos Verdes (que teve 101 votos), e a espanhola Sira Rego, do Izquierda (que teve 57 votos).
Apesar de ter uma ideologia conservadora, principalmente em sua posição contrária ao aborto, ela é vista como uma líder política moderada de centro-direita e obteve apoio do Partido Popular Europeu (PPE), o maior bloco político da casa.
No seu primeiro discurso como presidente, ela homenageou Simone Veil e Nicole Fontaine, que foram as únicas outras mulheres a ocupar a chefia do legislativo europeu, e manifestou desejo de que “não demore mais 20 anos” para que outra mulher chegue ao cargo.