Agressão contra família após show em Jaraguá foi praticada por lutadores de artes maciais, diz PC/AL
A denúncia do caso de agressão contra uma família após show em Jaraguá, no primeiro fim de semana de 2022, começou a ser investigado pelo delegado Valter Nascimento, designado pela delegacia-geral, e também passou a ser acompanhado pela Superintendência de Direitos Humanos, que recebeu, nesta terça-feira (4), os pais da médica agredida. De acordo com a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), os dois suspeitos seriam lutadores de artes marciais.
À polícia, após o crime, quatro pessoas da mesma família denunciaram a agressão por socos e chutes, além de provocações de cunho sexual às mulheres que aguardavam no carro após término do evento. Uma das vítimas ainda relatou a subtração de forma violenta de um aparelho celular, feita por um dos agressores.
No dia seguindo à denúncia, a médica Tamarly Caroline, de 29 anos, uma das vítimas da agressão, contou que os homens começaram a bater nela e no marido, Josivaldo Araújo, de 29 anos, no irmão dela, Marcelo, de 23 anos, além de perguntarem se algum deles estaria armado. A quarta pessoa seria a namorada de Marcelo.
De acordo com a família, o espancamento foi interrompido quando uma guarnição da Polícia Militar passou pelo local.
A assessoria da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) informou que um Boletim de Ocorrência foi registrado e os procedimentos foram feitos na Central de Flagrantes, no bairro Farol, em Maceió, com depoimentos já colhidos. Na segunda (3), a família procurou o delegado-geral da Polícia Civil, Carlos Reis, e ouviu dele a informação da designação do delegado especial para o caso.