Prefeitura de Passo de Camaragibe diz que não autorizou festa em área de preservação ambiental
A Prefeitura de Passo de Camaragibe emitiu uma nota de esclarecimento sobre a festa clandestina na Praia do Marceneiro, ocorrida no último domingo (26). No comunicado, divulgado nesta terça-feira (28), o Município repudia a realização do evento e afirmou que não foi comunicada ou nem concedeu qualquer autorização.
A nota ainda informa que a festa não foi organizado por qualquer órgão público municipal, já que todos os eventos públicos referentes ao Réveillon 2021/2022 foram cancelados por decreto ainda no início do mês de dezembro
Por fim, a Prefeitura manifestou preocupação com a fiscalização da APA Costa dos Corais, a maior unidade de conservação federal da vida marinha da costa brasileira, e lamentou a falta de responsabilidade com a preservação do meio ambiente.
Mais cedo, a prefeitura de São Miguel dos Milagres também tinha emitido uma nota, informando que a praia onde ocorreu o evento não fazia parte da cidade e que o nome da cidade foi usado como forma de atrair mais pessoas.
O evento aconteceu nas piscinas naturais da maior área costeira-marinha protegida do Brasil, considerada como área de preservação ambiental. Já o Ministério Publico Federal em Alagoas (MPF/AL) instaurou um procedimento para apurar os responsáveis pelo evento.
A Prefeitura também informa que o citado evento não foi organizado por qualquer empreendimento privado instalado no Passo de Camaragibe ou por qualquer órgão público municipal, mesmo porque todos os festejos públicos referentes ao Réveillon 2021/2022 foram devidamente cancelados por decreto ainda no início do mês de dezembro.
Por fim, a Prefeitura manifesta sua preocupação com a fiscalização da APA Costa dos Corais, a maior unidade de conservação FEDERAL da vida marinha da costa brasileira, hoje sob jurisdição do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio) e lamenta que empreendimentos de municípios vizinhos se aproveitem dessa brecha na fiscalização para promover eventos no território do Passo, sem a necessária responsabilidade com a preservação do meio ambiente.