De olho na eleição, Renan Filho e outros 22 governadores planejam aumento para servidores

Às vésperas das eleições de 2022, governadores de todo o país têm prometido reajustes a servidores públicos. Levantamento  aponta que 23 dos 27 governadores já sinalizaram alguma adequação para o funcionalismo em 2022.

Entre eles, 11 já aprovaram os projetos nas respectivas assembleias legislativas e 12 ainda aguardam estudos internos e outras definições. Quatro governadores não responderam (veja panorama de cada estado abaixo).

Alguns dos reajustes não promovem aumento real nas remunerações, apenas compensam as perdas inflacionárias. Outros ficam acima da inflação acumulada.

Os reajustes miram 2022 porque uma lei federal proibiu a concessão de aumentos de salários para União, estados e municípios até 31 de dezembro de 2021, devido à pandemia. Os governadores têm pressa. Isso porque a legislação proíbe o reajuste salarial acima da inflação no prazo de seis meses antes do pleito. Com isso, os mandatários estaduais precisam aprovar a mudança até 2 de abril.

Dos 27 chefes de Executivos locais, 16 devem perseguir a reeleição e dois, Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, e Wanderlei Barbosa (sem partido), interino no estado de Tocantins, ainda estão com a situação indefinida. Os demais, que estão prestes a encerrar o segundo mandato consecutivo, devem concorrer a outros cargos eletivos, com foco majoritário no Senado e na Presidência da República, no caso de João Doria (PSDB).

O governo federal também prepara reajuste salarial para agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Federal (PF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), categorias que compõem a base eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL). A estratégia do governo é conceder reajuste às três categorias até o ano que vem.

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