Familiar de acusados de matar irmãos em Mata Grande diz que eles agiram em legítima defesa
Após a Justiça pronunciar à júri popular pai e dois filhos acusados de matar a facadas dois irmãos na cidade de Mata Grande, no Sertão de Alagoas, em fevereiro de 2020, irmão dos acusados conta nova versão sobre os fatos e alega que ação que resultou as mortes foi em legítima defesa.
À época do crime, a Polícia Civil (PC) informou que as duas famílias tinham propriedades vizinhas e já se desentendiam há muito tempo. Os ânimos teriam se acirrado após uma invasão de gado da família da vítima, nas terras dos acusados, porém, Janderson Silva Pereira, filho e irmão dos acusados, buscou a Justiça e informou que o animal não invadiu o terreno e que seus familiares não havia provocado a morte do animal, como as vítimas os acusavam.
Janderson, em contato com a Gazetaweb, informou que as vítimas teriam recusado o pedido feito por seu pai e irmãos, de chamar a polícia e um veterinário, para checar a morte do gado, e que teriam solicitado também o pagamento de uma quantia de R$ 8 mil pela perda do animal.
Se recusando a realizar o pagamento, as vítimas, identificadas como Gilberto Batalha da Silva ( Beto), de 40 anos, e Manoel Messias Batalha da Silva, 49 anos, fazendo este o uso de um facão, tentou golpear Gastão Batalha Pereira, que reagiu. A partir daí, uma briga foi iniciada, resultando na morte das vítimas.
Os acusados passaram um tempo foragidos, e o delegado que os ouviu considerou o entendimento do caso como legítima defesa. Após os depoimentos prestados, os acuados aguardam julgamento em liberdade.
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