Covid faz óbitos dispararem e Brasil tem maior mortalidade desde 1984

Os efeitos da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, na sociedade começam a ser melhor definidos com o passar do tempo. Nesta quinta-feira (18/11), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que 1,5 milhão de brasileiros morreram em 2020.

O número representa um aumento aproximado de 15% no número de óbitos quando comparado com o ano anterior. É a maior alta de mortes desde 1984.

De acordo com o IBGE, todas as regiões do país tiveram um significativo aumento no número de mortes durante o primeiro ano da pandemia em comparação a 2019.

As maiores altas ocorreram no Norte e no Centro-Oeste do Brasil, com um crescimento de 25,9% e 20,4%, respectivamente. O Nordeste também teve alta superior à média do país, com um acréscimo de 16,8% nos óbitos. Sudeste e Sul vieram a seguir, com 14,3% e 7,5%.

Dentre os estados brasileiros, 16 tiveram variação acima da média brasileira. O estado do Amazonas, que viveu um colapso na saúde durante a pandemia, registrou a maior alta com 31,9%, enquanto o Rio Grande do Sul teve a média mais baixa, com 7,9%.

“Nós tivemos um maior volume de mortes em decorrência da pandemia entre março e abril deste ano, foi o pico da doença no Brasil”, ponderou.

Nascimentos

Menos crianças nasceram em 2020, quando se compara com os anos de 2018 e 2019. No primeiro ano da pandemia, 2.678.463 crianças vieram ao mundo. Em 2019, foram 2.811.760 e em 2018, 2.899.563.

Ao longo dos anos, o perfil etário das mães também vem mudando. A maior parte delas ainda está na faixa dos 20 aos 29 anos (47,8%), mas vem crescendo o número de mães com idades entre 30 e 39 anos (34,2%) e acima dos 40 (3,7%).

No ano de 2010, quando foi realizado o último censo, esses percentuais eram de, respectivamente, 53,1%; 26,1%; e 2,3%. Já em 2000, essas taxas eram de 54,5%; 22% e 2%, nesta ordem.

 

 

 

Metrópoles

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