Megaoperação do Ministério da Justiça termina com 27 pessoas presas em Alagoas
Uma operação coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública com o objetivo de combater o crime organizado nos estados do Nordeste resultou na prisão de 27 pessoas em Alagoas e 38 kg de drogas apreendidas. A operação foi denominada Cangalha e contou com a participação de 180 policiais em Alagoas.
A operação ocorreu durante os últimos dois meses e contou com a participação de policiais civis, militares, penais e federais, que realizaram uma série de ações preventivas, repressivas e de inteligência. Em formato inédito, a Operação Cangalha teve três eixos de atuação.
O primeiro eixo foi a erradicação de plantação de maconha, encabeçada pela Polícia Federal com auxílio da Polícia Rodoviária Federal e polícias militares, a identificação e inabilitação de aparelhos celulares em presídios, efetuada pelas polícias penais com apoio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e investigações de organizações criminosas, executadas pelas polícias civis e Forças-Tarefas SUSP de Combate ao Crime Organizado.
A operação foi denominada Cangalha e contou com a participação de 180 policiais em Alagoas – Foto: Cortesia
Durante a ação, em todo o Brasil, 1.504 pessoas foram presas, entre elas chefes de organizações criminosas de atuação nacional e regional, foragidos que integravam listas de mais procurados dos estados e responsáveis por ataques a instituições financeiras.
Nacionalmente, a Operação Cangalha resultou em 387 mandados de prisão cumpridos, na apreensão de cerca de 17 toneladas de drogas, 985 armas, cerca de R$ 39 milhões em espécie e/ou bloqueados na judicialmente e erradicação de 301.514 pés de maconha.
“O grande êxito dessa operação se deve a um trabalho árduo envolvendo todas as forças policiais em uma atuação conjunta para frear a criminalidade na região Nordeste, com reflexo para a segurança pública de todo o país. O Governo Federal segue comprometido em promover operações conjuntas e não dará trégua ao crime organizado”, frisou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
A ação faz parte de uma mobilização articulada pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do MJSP com a participação da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Forças-Tarefas SUSP de Combate ao Crime Organizado e Secretarias de Justiça e Administração Penitenciária.
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