De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP/AL), o crime ocorreu após a vítima descobrir que Ericksen estava desviando valores da empresa em que trabalhavam. Abinael foi sequestrado ao se deslocar da casa da noiva para sua residência e levado para as proximidades da Usina Santa Clotilde, em Rio Largo, onde foi assassinado a tiros.
Ainda segundo o MP/AL, após o homicídio, os acusados atearam fogo no carro da vítima. O celular de Abinael chegou a ser furtado. O corpo da vítima só foi encontrado sete dias depois do crime.
A denúncia aponta Ericksen como o autor intelectual do homicídio. De acordo com o MP/AL, o acusado contratou Deivison por seis mil reais para cometer o assassinato. Deivison, por sua vez, subcontratou Jalves e Jonathas para que estes colocassem em prática o plano de assassinar a vítima, ocultar o cadáver e incendiar o veículo.
Em depoimento, Ericksen, Deivison e Jalves confessaram envolvimento no crime. Já Jonathas negou participação no caso.
Todos os acusados foram pronunciados e serão julgados por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e dano qualificável. O réu Jalves Ferreira da Silva também será julgado pela prática de furto.