Preso que trazia cocaína da Bolívia para o Brasil ostentava maços de dinheiro e fuzil nas redes sociais, diz polícia
Um dos presos da Operação Ouro Branco, deflagrada em Campo Grande com 80 alvos, ostentava montantes de dinheiro e armas nas redes sociais. Segundo o delegado Hoffman D’Avila, responsável pelas investigações, o suspeito foi levado para a delegacia e prestou depoimento nessa segunda-feira (18).
Conforme o delegado, a polícia faz um balanço do material apreendido, buscas e também novos depoimentos nesta manhã (19). No caso deste alvo, a polícia investigou postagens dele no Facebook e disse que, constantemente, ele mostrava maços de dinheiro e fuzis.
Operação
Investigação de ao menos um ano da Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico (Denar), resultou na operação Ouro Branco, deflagrada nesta segunda-feira (18) para cumprir 16 mandados de prisão e cerca de 60 de busca e apreensão, conforme afirmou ao g1 o delegado Hoffman D’Avila.
Conforme a investigação, parte do grupo criminoso foi preso em outras ocasiões e, a partir daí, a polícia passou a identificar as pessoas e também como eles dividiam as tarefas para trazer, principalmente, cocaína da Bolívia para o Brasil.
“Nós já estamos investigando esse grupo faz tempo e agora desarticulamos a operação Ouro Branco, destinada a desarticular essas pessoas que fazem o tráfico, notadamente, de cocaína, além da lavagem de dinheiro. A intenção é tirar de circulação o grupo criminosa, que envolve famílias e também possuem núcleos, em que um não se comunica com o outro”, afirmou o delegado.
De acordo com Hoffman, a operação deve ter mais duas fases. “Nós prendemos pessoas, além de apreender veículos, explosivos, dinheiro e outros pertences, como computadores e anotações do tráfico interestadual e internacional de droga. Além da cocaína, nós também encontramos maconha com eles e as equipes estão nas ruas neste momento”, explicou o delegado.
G1