Internautas defendem que Elizabeth II siga tomando drinques após revista noticiar que seu médico recomendou que parasse

 

Internautas saíram em defesa, nas redes sociais, de que a Rainha Elizabeth II mantenha o hábito de tomar bebida alcoólica — geralmente, uma taça de martini — todas as noites.

O motivo para isso é que uma reportagem da semana passada publicada na revista “Vanity Fair” afirmou que médicos aconselharam a monarca de 95 anos de interromper o consumo de álcool “exceto em ocasiões especiais”.

A informação, atribuída a fontes palacianas, não foi confirmada oficialmente. Ainda assim, internautas no Twitter defenderam que Elizabeth II mantivesse o hábito.

“Meu Deus! Aos 95 eu devo COMEÇAR a beber e a fumar! Acho que com essa idade você ganhou o direito de fazer qualquer coisa que goste”, disse o escritor e apresentador de TV Peter Anthony Holder.

Na mesma linha, outro tuiteiro brincou: “É uma mulher de 95 anos, deixem ela beber. Tenho 56, e se você tentar tirar minha garrafa de tequila de mim eu vou cortar você”.

“Ninguém deve dizer a alguém que passou dos 90 anos o que comer ou beber. Queridos médicos, deixem a Rainha beber seu gin martini seco o quanto ela quiser, por favor! Saúde!”, pediu outra tuiteira.

A rainha bebe mesmo?

Não há uma resposta pública para isso porque alguns hábitos da monarca britânica são bastante reservados à vida privada dela. A revista “Vanity Fair”, que publicou primeiro a história da recomendação médica”, diz que a preocupação veio porque a rainha passa por um momento de fragilidade meses depois da morte do marido, o príncipe Philip.

Em uma das poucas vezes que o assunto foi abordado, o ex-chefe de cozinha da Família Real, Darren McGrady, disse à emissora americana CNN em 2017 que a rainha consome, sim, bebida alcóolica. Mas não tanto — havia relatos de que ela bebia quatro vezes ao dia.

“Tudo o que eu disse é que ela gosta de gin com Dubonnet”, afirmou o chef na ocasião, mencionando a marca de um aperitivo bastante apreciado.

Qual a recomendação para os idosos?

Varia caso a caso, mas o melhor é evitar exageros. A recomendação vale para todas as idades, mas os mais velhos têm mais riscos de quedas e de desenvolver problemas com doenças crônicas e pelo uso de medicamentos.

De acordo com pesquisa da escola de medicina da NYU (New York University), cerca de 10% dos indivíduos acima de 65 anos bebem pesadamente, se expondo a uma série de doenças. O estudo, feito em parceria com o Center for Drug Use e publicado no “Journal of the American Geriatrics Society”, também mostrou que homens, fumantes e usuários de maconha são os que mais apresentam esse tipo de comportamento.

A doença crônica mais comum entre os bebedores era a hipertensão (41,4%), seguida de cardiopatia (23.1%) e diabetes (17,7%). Esse é o tipo de achado que deve servir de alerta para os clínicos, porque o uso do álcool pode agravar o quadro.

Gazeta web

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