Carente, cachorro adotado pensa que é filho de cofrinho em formato de cão

Sempre que se cansa das brincadeiras, está com fome ou sentindo medo, este filhote procura o colo da “mãe”: na verdade, um cofre em forma de um cachorro rottweiler, que se transformou em babá para o peludinho. Ele se aconchega e se sente seguro.

O comportamento inusitado e curioso do filhote foi gravado em vídeo e publicado nas redes sociais. O post do cachorrinho com a sua “mãe-cofre” rapidamente foi curtido e compartilhado por milhares de pessoas no Tik Tok: até o momento, mais de 163 mil internautas já assistiram às imagens.

O vídeo postado por Isaac Ibarra Ramirez (@isaacpapi90) viralizou e deixou internautas apaixonados e enternecidos com as imagens do cachorrinho com cara de pidão. O filhote realmente parece indefeso, carente da presença da mãe.

Além das declarações de amor, muitas pessoas fizeram sugestões aos tutores do cachorrinho. Foram centenas de pedidos para que eles comprassem ao menos um bichinho de pelúcia, para que o filhote não se sentisse tão sozinho.

O filhote, que aparenta ser um lhasa apso, realmente aparenta se sentir abandonado. Ele se aconchega ao cofre em forma de cachorro e continua esperando que os cães de verdade reapareçam para fazer companhia.

Seja como for, o filhote está se adaptando ao novo lar e as “dificuldades do mundo”. No vídeo, pode-se ver que ele já consegue subir alguns degraus – as escadas costumam ser verdadeiros desafios para filhotes de raças de pequeno porte.

Em outro post de Isaac, o cachorrinho está preso no quintal ou jardim da casa – e não parece ter gostado nem um pouco de ter sido colocado do lado de fora. As imagens duram poucos segundos, nos quais o filhote tenta bravamente superar a porta e voltar para o sofá.

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A adaptação

Ser retirado da mãe e dos irmãozinhos é realmente uma situação difícil para os filhotes. Evidentemente, a cachorra precisa descansar dos muitos esforços da gravidez, parto e lactação e os cãezinhos precisam, mais cedo ou mais tarde, enfrentar o mundo.

Quem adota um filhote, no entanto, deve considerar algumas estratégias para adaptá-lo à nova realidade. Em primeiro lugar, é importante que ele permaneça com a mãe até atingir 45 dias de vida. Além de precisar do alimento, o leite materno oferece defesas orgânicas e previne doenças, antes que o calendário de vacinação seja iniciado.

De preferência, os novos tutores devem introduzir o filhote durante o dia na nova casa. Assim, ele terá tempo para explorar o ambiente. No primeiro dia, o cãozinho deve passar a maior parte do tempo no mesmo local em que irá dormir à noite.

Mas, mesmo que ele já esteja familiarizado, a primeira noite pode ser apavorante. Os filhotes não devem ficar em ambientes distantes da família humana, mesmo que tenham sido adotados para guarda e segurança: eles farão isso mais tarde, quando forem adultos.

A caminha do cachorro pode ser escolhida de acordo com as vontades dos tutores. Não é preciso gastar com uma cama luxuosa, especialmente considerando que o animal irá crescer e, em pouco tempo, demandará um novo cantinho do sono. Mas tudo depende da disponibilidade financeira dos tutores.

O importante é que o local seja seco, quente e transmita segurança ao filhote. Nos dias frios, a cama pode ser forrada com cobertores ou, se o tutor preferir, o cãozinho pode dormir na cama. É importante que ele possa se encostar em alguma coisa que transmita segurança – pode ser uma almofada, um bicho de pelúcia, a lateral da cama.

O cãozinho desta história escolheu um cofre em formato de cachorro. É difícil dizer se ele conseguiu identificar outro animal da mesma espécie na estatueta, mas o mais provável é que ele apenas tenha se sentido confortável ao lado do objeto.

Não deixe o cãozinho longe demais. Na primeira noite, ele provavelmente acordará chorando algumas vezes – e precisará ser confortado. Se ele estiver aos pés da cama, ou em um cômodo ao lado do quarto, o trabalho será reduzido.

Cachorros mudam a vida de qualquer família, por mais independentes que eles sejam. Os filhotes sempre precisam de contato físico, até que tenham confiança no ambiente. Mas, mesmo depois disso, eles continuarão dependentes dos tutores para passear, consultar o médico, tomar vacinas, etc.

 

Fonte: Cães Online

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