Delegado confirma que comerciante de União dos Palmares tentou abusar de criança de 10 anos

Após a Polícia Civil no município de União dos Palmares continuar investigando a denúncia contra um casal acusado de alugar sexualmente a filha de 12 anos para um comerciante da cidade, o delegado de União dos Palmares, Edberg Sobral, conta que ouviu as vítimas acompanhadas de seus pais.

“Na manhã de hoje [quarta-feira], foram encaminhadas todas as menores para a realização dos exames sexológicos, pra comprovar a materialidade do crime, e assim remeter e poder concluir com os elementos relacionados aos altos sobre a responsabilidade criminal do suspeito.” disse o delegado.

Sobre o fato de os país terem recebido algum benefício econômico em troca do homem manter relações sexuais com as menores, o delegado disse que, tanto os pais quanto o próprio acusado, e até mesmo as vítimas, negam que tenha ocorrido.

Edberg também falou sobre um dos episódios em que as menores confirmaram que estiveram no motel com o homem.

“O suspeito levou-as a um motel, chegando lá elas tomaram um banho de piscina. Em certo momento as duas maiores foram para o quarto e mantiveram relação sexual com o suspeito, e logo em seguida foram as de doze e a de dez [anos], mas apenas a de doze anos teve coito vaginal, por que com a de dez ele não conseguiu penetração”. esclareceu o delegado.

Acusado nega

Durante interrogatório o homem negou que tenha mantido relação sexual com as duas adolescentes de 12 e 14 anos, e com a criança de 10 anos. No entanto, ele confirma o relacionamento com a adolescente de 17 anos que está grávida dele.

“O acusado nega veementemente que tenha mantido qualquer relacionamento com as adolescente, mas confirma o relacionamento com a menor de 17 anos” diz.

Tentativa de aborto

A adolescente de 17 anos está gravida do acusado, e em depoimento, a mãe da vítima contou ao delegado que o homem comprou um medicamento abortivo, e estava fazendo pressão para que ela abortasse.

O delegado pediu provas da denúncia, e a mãe lhe entregou a caixa do medicamento, que seria usado para evitar que a criança viesse a nascer.

O caso será apresentado ao Ministério Público e o delegado pode pedir a prisão preventiva do acusado.

*Com BR104

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