Gatos ficaram mais afetuosos na pandemia, revela pesquisa
Pesquisadores das Universidades de York e Lincoln, ambas no Reino Unido, realizaram um estudo para analisar as mudanças de comportamento dos pets e também dos seus donos no período de isolamento social durante a pandemia de covid-19.
A pesquisa contou com a participação de mais de 5 mil pessoas que possuem animais de estimação como cães e gatos e foi divulgada no International Journal of Environmental Research and Public Health.
Os participantes do estudo revelaram ter notado mais mudanças positivas nos gatos do que em cachorros, uma vez que os mimos recebidos durante o isolamento fizeram com que os felinos ficassem mais afetuosos do que o normal.
“Nossas descobertas indicam que uma melhor saúde mental do dono pode aumentar a atenção dada ao animal de estimação. O envolvimento empático pode aumentar o relato de quaisquer mudanças, tanto positivas quanto negativas, no comportamento do animal”, destaca a Dra. Emily Shoesmith, cientista do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade de York, em comunicado divulgado pela instituição.
Os donos de pets foram questionados sobre o grau de envolvimento com os animais antes e durante a pandemia, como reagiriam em longos períodos longe deles, se vêem os gatos e cães como melhores amigos e até mesmo se conversam com os seus companheiros diariamente. Além disso, eles também foram perguntados sobre como avaliam o a própria saúde mental antes e durante as medidas de restrições.
Após analisar as respostas, os cientistas concluíram que 67,3% dos humanos revelaram ter observado alguma mudança de comportamento nos animais, tanto em gatos como cães, desde o início do período de isolamento.
Os pesquisadores verificaram que 15% das pessoas disseram que seus pets ficaram mais enérgicos e brincalhões na pandemia e que 30% entendem que os animais domésticos passaram a ficar mais relaxados nesse período.