Covid: Brasil tem média de mortes acima de 2 mil pelo 3º dia seguido

A média móvel diária de mortes no Brasil marcou 2.060, neste domingo (20/6), apresentando uma leve queda em relação ao dia anterior, quando chegou a 2.075. Em comparação com o verificado há 14 dias, houve aumento de 24%, sinalizando tendência de alta nos óbitos documentados em todo o país.

Em relação aos infectados, foram 44.178 novos casos registrados nas últimas 24 horas em todo o país. Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

No total, o Brasil já computou 501.825 mortes e 17.927.928 contaminados.

Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.

Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.

Os cálculos são feitos se baseiam nos relatórios repassados pelo Ministério da Saúde. Essas informações também alimentam o painel interativo com notícias sobre a pandemia desde o primeiro caso da doença registrado no país.

Entrega de vacinas

Chegaram na tarde deste domingo (20) ao Brasil 842,4 mil doses da vacina Pfizer/BioNTech contra o coronavírus. Os imunizantes foram adquiridos via contrato com o consórcio Covax Facility, que prevê ao todo o envio de 42,5 milhões de doses até o fim do ano.

Além dos imunizantes da Pfizer entregues pelo consórcio, o país espera receber 12 milhões de doses diretamente da farmacêutica até o fim do mês. As unidades foram adquiridas por meio de contrato firmado entre a empresa e o governo federal, em março deste ano.

Para o mês de junho, ainda estão previstas 3 milhões de doses da Janssen, 18 milhões da AstraZeneca, produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e 5 milhões de unidades da Coronavac, fabricadas no Instituto Butantan.

Média móvel

Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.

O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.

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