A ação das Polícias Civil (PC) e Militar (PM) é coordenada pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio do Grupo de Atuação Especial de combate ao Crime Organizado (Gaeco), a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e a Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC).
Denominada de Operação Robauto, a força-tarefa cumpre 36 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. As apurações, que começaram pelo Gaeco com a colaboração do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam), após a instauração de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC), e pela DEIC em parceria com o Batalhão de Guarda (BPGd), duraram cerca de 10 meses.
Nesse período, o Ministério Público e a DEIC conseguiram mapear o comércio ilegal de drogas em alguns bairros de Maceió, especialmente na parte alta da cidade. Em parte deles, inclusive, a Orcrim passou a ocupar determinadas comunidades, aterrorizando os moradores dessas regiões. A outra investigação diz respeito a uma grande organização criminosa que atua em roubos e desmanche de veículos.
O trabalho investigativo teve início pelo conjunto residencial Aprígio Vilela, localizado no bairro Benedito Bentes; contudo, ao longo da apuração, ela se expandiu para outros localidades de Maceió, além dos municípios de Ouro Branco, Arapiraca e Penedo.