Equipe de Fiuk se pronuncia após ataques por nu e selinho de cantor em Gil: “Conversando com advogados”
Os fãs de Fiuk vibraram muito com a volta do paredão do cantor no BBB21 deste domingo (25), mas teve também quem não curtiu nada o fato dele ter celebrado a permanência na casa com um selinho em Gil, com quem pulou nu na piscina, cumprindo uma promessa feita no reality caso não fosse eliminado.
Beatriz Raddhour, responsável pelas redes sociais de Fiuk, contou para Quem que está tomando medidas judiciais contra pessoas que atacaram o cantor e Gil com comentários homofóbicos, incluindo a vereadora Glória Carrate. Ela pediu a votação da proibição de casais homoafetivos na publicidade e citou as cenas protagonizadas por Fiuk e Gil no BBB.
“O público do Fiuk, os fãs que seguem e apoiam a carreira dele, ama a amizade entre ele e o Gil, e vibrou com o selinho e com toda a comemoração deles. A volta de um paredão é uma vitória dos participantes e também do público que os acompanha. Mas também recebemos muitos ataques, de ontem para hoje e estamos empenhados em documentar esses ataques. Homofobia é crime, e todos nos assustam muito, mas com certeza o vídeo da vereadora condenando o beijo deles foi o que mais nos assustou. É repugnante que em um ambiente onde a democracia deve ser a pauta principal, uma representante dos interesses do povo use do seu tempo para destilar ódio, e tudo fica mais sombrio se pensamos que estamos em plena pandemia, com a maior parte da população sofrendo por falta de políticas públicas. Em meio a todo esse contexto, a prioridade da vereadora é demonstrar seus pensamentos homofóbicos”, conta.
“Não vamos tolerar a perpetuação desses ataques. Fiuk é um homem hetero, privilegiado, e conta com o respaldo de uma equipe. Pensamos em quem não tem como garantir seus direitos, em quem é LGBTQIA+ e lida com esse ódio todos os dias. Vamos usar nossa voz para repudiar qualquer atitude homofóbica.”
MASCULINIDADE FRÁGIL
Em algumas conversas dentro do BBB, Fiuk já relatou que foi vítima do machismo que não permite que homens também se mostrem frágeis. Segundo Beatriz, antes de entrar no reality, Fiuk já esperava que algumas atitudes suas fossem incomodar pessoas mais conservadoras.
“O Fiuk sempre foi atacado. Desde o início da vida pública dele, ele era alvo pelo jeito de se vestir, pela forma de cantar, por demonstrar sensibilidade…. E antes da vida pública já sofria com bullying por motivos semelhantes. Ele imaginava sim – e infelizmente acertou – que isso aconteceria, mas ele já é um homem de 30 anos. Por mais difícil que ainda seja lidar com todas essas circunstâncias, ele está mais preparado e consciente do lugar que ocupa, do que há 10 anos atrás”, avalia.
Cuidar das redes sociais de Fiuk tem sido um desafio para Beatriz, que conta que boa parte do trabalho consiste em desmentir notícias falsas e defender o artista de ataques. Ele já recebeu mensagens de ódio por usar saia e chorar em frentes às câmeras.
“Costumamos dizer que 70% do trabalho consiste em desmentir fake news, e se defender de ataques. É muito complicado. As redes potencializam o efeito manada, e o distanciamento que caracteriza o ambiente virtual dificulta o exercício da empatia. O maior desafio, sem dúvidas é lidar com esses momentos de ódio.”
Quem Acontece