5 prefeituras suspendem aplicação da 2ª dose da CoronaVac por falta de estoque

Mais quatro prefeituras, além de Maceió, informaram problemas no estoque e decidiram suspender a aplicação da segunda dose da CoronaVac na população. No fim de semana, as administrações municipais de Arapiraca, Capela, Marechal Deodoro e São Miguel dos Campos divulgaram que o quantitativo deste imunizante, distribuído pelo Governo do Estado, era insuficiente para atender a demanda.

Pelas redes sociais, a gestão da capital do Agreste comunicou que recebeu 2.500 doses da CoronaVac, apenas, das 4.740 necessárias e solicitadas para aplicação em grupos de idosos, além de 350 trabalhadores da saúde.

Já a Prefeitura de Capela afirmou que ainda não tinha recebido a remessa da segunda dose da CoronaVac, a ser aplicada no último sábado. Por isso, a vacinação não poderia acontecer até que o estoque fosse reposto pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Em São Miguel dos Campos, a situação era a mesma. Nada de doses do imunizante produzido pelo laboratório Butantan. Desde sábado, a campanha estava suspensa para a segunda aplicação.

O Município de Marechal Deodoro esclareceu, por meio de nota, que aplicou todas as vacinas CoronaVac no sábado do lote de 450 doses que chegou. Sem mais no estoque, teve que interromper o procedimento no domingo.

A Prefeitura de Maceió suspendeu a vacinação para segunda dose da CoronaVac no domingo após esgotar a remessa de 8.790 doses. A gestão da capital informou, por meio de nota, que aguarda 26.510 doses para alcançar a demanda reprimida.

Sesau estende aplicação da CoronaVac para 28 dias

Já a Sesau informou, no fim de semana, que decidiu, em conjunto com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL), estender o prazo para aplicação da segunda dose da Coronavac, passando de 21 para 28 dias – o que é permitido pelo fabricante do imunizante e está previsto na bula da vacina.

A pasta estadual, responsável pela distribuição dos imunizantes, alegou que a diminuição nas remessas enviadas pelo Ministério afetam todo o país, visto que a capacidade de produção do Instituto Butantan foi reduzida por falta de insumos.

Outro fator que reduziu o quantitativo de doses disponíveis, como justificou a Sesau, foi a definição do Ministério da Saúde – por meio dos informes técnicos número 7 e 8 da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunização – que Estados e municípios pudessem utilizar as doses referentes a segunda dose como primeira dose, com o instituto Butantan confirmando a entrega das doses correspondentes para aplicação da segunda dose. Porém, com a redução na produção da Coronavac pelo instituto, devido à falta  do insumo importado, essa reposição não aconteceu.

*Com Gazeta Web

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