Prefeitura reorganiza serviço e zera fila de pacientes de hemodiálise em Maceió

A Prefeitura de Maceió zerou a fila de espera de pacientes em tratamento de hemodiálise que, até o início da nova gestão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), chegou a ser de 80 pessoas. Segundo a pasta, o número de pessoas com problemas renais subiu com o surgimento da Covid-19. Mais de 480 pessoas foram beneficiados com a nova abordagem dos serviços, que é feita por meio de duas vans e duas ambulâncias.

A otimização do serviço aconteceu graças a uma ação integrada da Gerência de Atenção às Doenças Crônicas e o Setor de Transporte da SMS, responsável por pegar os pacientes em casa, diariamente, nos três turnos, a partir das 5h da manhã, levá-las aos locais onde vão ser submetidas ao tratamento renal, e depois de volta para as residências. Todos têm direito a um acompanhante.

No total, são mais de 480 que foram beneficiados com a nova abordagem dos serviços, que é feito por meio de duas vans – uma exclusiva para cadeirantes – e duas ambulâncias pequenas que servem para que conduzir, nesta fase de pandemia, pacientes que ficaram com sequelas da Covid-19 e passaram a ter dificuldade de locomoção. Em geral, são pacientes que moram na periferia da capital e baixa renda.

“Os benefícios que os 482 pacientes passaram a dispor são evidentes, uma vez que, antes, eram obrigados a ter até R$ 70,00 para o deslocamento de suas casas até onde iam ser submetidos à hemodiálise. Entre essas pessoas com problemas renais, há muita gente que tem como renda somente o Bolsa Família. Com organização, conseguimos levar mais um pouco de tranquilidade aos pacientes para que possam cuidar da saúde”, explicou Ilanna Julya Laurindo, coordenadora do Sistema em Transporte em Hemodiálise da SMS.

Coordenador do Transporte na SMS, Symeao Braz de Assis explica qual foi o papel do setor teve para ajudar a zerar a fila de espera dos pacientes de hemodiálise. “Zerar a fila para o tratamento foi uma estratégia bem-sucedida com o aumento da frota de veículos, melhor distribuição dos motoristas para o serviço e reorganização das rotas entre as residências e os hospitais. Foi um pedido do prefeito JHC para que pudéssemos resolver esse problema, e está equacionado”, explicou.

 

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