O novo imunizante, chamado de Butanvac, foi desenvolvido pelo próprio instituto. De acordo com o que o diretor do Butantan, Dimas Covas, disse à Folha, todos os testes devem ser feitos até o fim deste ano, quando será possível disponibilizar 40 milhões de doses prontas da nova vacina.
Atualmente, além do Butantan, responsável pela fabricação da chinesa Coronavac, a Fiocruz é a outra produtora de vacina contra Covid-19 no Brasil (de Oxford).
Segundo a reportagem, a Butanvac já passou pelos testes pré-clínicos, realizados em animais, para detectar possíveis efeitos positivos ou de toxicidade. Caso a Anvisa autorize o prosseguimento dos testes, a Butanvac passará pelas fases 1 e 2 de avaliação, quando são verificadas a segurança e capacidade de resposta imune. Somente na fase 3 é que são estipulados os níveis de eficácia do imunizante.