Além dos governadores, estarão presentes os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Fux. O procurador-geral da República, Augusto Aras, também deve participar do encontro.

Há ainda a previsão da presença dos ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Fernando Azevedo (Defesa), Luiz Eduardo Gamos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Secretaria de Segurança Institucional).

Estarão presentes pelo menos 5 governadores, representando todas as regiões do Brasil:

  • Norte – Wilson Lima (PSC-AM);
  • Nordeste – Renan Filho (MDB-AL);
  • Centro-Oeste – Ronaldo Caiado (DEM-GO);
  • Sudeste – Cláudio Castro (PSC-RJ);
  • Sul – Ratinho Júnior (PSD-PR).

Os governadores devem levar uma série de demandas ao presidente. Alguns deles adotaram medidas que foram atacadas por Bolsonaro durante a crise, como confinamentos.

Na 3ª feira (23.mar), o Ministério da Saúde confirmou mais 3.251 mortes pela covid-19. É o máximo já registrado em 1 dia desde o início da pandemia. O número nunca havia ficado acima de 3.000.

No total, 298.676 pessoas morreram vítimas da covid-19 no país.

Também na 3ª feira (23.mar), Bolsonaro fez um pronunciamento na televisão, no qual defendeu a vacinação contra a covid-19 no Brasil. Políticos de diversos espectros ideológicos foram às redes sociais para criticar o presidente.

Sobre a reunião desta 4ª feira (24.mar), o presidente da Câmara disse que deve comunicar aos líderes de bancada e demais deputados “medidas administrativas e medidas políticas” relacionadas à pandemia.

“Temos que fazer um debate mais coerente, mais imparcial, mais resolutivo, com menos ideologia, com menos política, para a crise que enfrentamos”, disse Lira. A Câmara e o Senado têm buscado preencher em alguma medida o vácuo deixado pelo governo na gestão da pandemia.