O jogo
A partida foi no estilo de qualquer amante de futebol. Coruripe entrou em campo pela primeira vez no Estadual, e estava longe de ser o favorito do confronto. Entretanto, não demorou muito para mudar isso, já que com apenas nove minutos de jogo abriu 2 a 0. Everson deixou o dele com três minutos, após uma falha do zagueiro tricolor. O pesadelo ficou maior quando aos 9′ o goleiro Alexandre aceitou um chute fraco de Leandro Sardinha, decretando o 2 a 0.
Jaelson não demorou para mudar, e fez alterações no primeiro tempo. As mudanças parecem ter surtido o efeito mais rápido do que o esperado. Cristiano conseguiu diminuir de cabeça e dar um controle maior para o time palmeirense. Entretanto, o time de Palmeira dos Índios não quis esperar muito e em lance na área, Beto puxou o atacante do Tricolorido, cometendo pênalti. O camisa 9 Alan bateu bem, levando o CSE ao empate ainda no primeiro tempo.
O Coruripe não tinha Robson Santos no banco por conta da COVID-19, e começou o segundo tempo num pesadelo maior do que o final da primeira etapa. Com apenas 1 minuto da etapa complementar, Pará também fez de cabeça, revelando uma dificuldade que puniu o Hulk o jogo inteiro. O CSE virava para 3 a 2, e já parecia estar aliviado pelas circunstâncias.
O milagre em Palmeira não ficou só nessa virada, porque com 6 minutos do segundo tempo, em novo cruzamento pelo lado direito, o meia de 17 anos, Jupí, desviou de cabeça para o fundo da rede, aflorando toda sua emoção por seu primeiro gol na carreira. Até aí, já eram 4 a 2 para o CSE e a equipe alviverde vivia um pesadelo gigantesco em muito pouco tempo. O time praiano se atirou para tentar voltar a partida, mas nada dava certo, a não ser um chute de rara felicidade por parte de Gustavo, um golaço que Alexandre não poderia defender.
Antes da metade do segundo tempo, o jogo já estava com 4 a 3 no marcador. O Coruripe se atirou para o ataque, para evitar que o CSE ganhasse os três pontos após uma atuação primordial e de redenção. Thiago Militão, o auxiliar, tentou mudar a equipe, mas não deu certo. O Tricolor em meio a defesa segura e as ceras de seus jogadores se segurou e venceu por 4 a 3 num jogo mágico.
Futuro
CSE agora vai mais aliviado, e parcialmente dentro do G4, vai ter um clássico com o ASA fora de casa, neste sábado (13) às 17h, buscando finalmente engatar e subir na classificação. O Hulk segue na lanterna com 0 ponto, com a água batendo no pescoço, viaja novamente, agora pra enfrentar o CEO também no sábado, às 19h. O estádio ainda será definido pela federação.
Ficha técnica:
CSE: Alexandre; Renato, Jan Pieter, Cristiano e Caetano; Evandro, Jair Amaral, Jupí e Everlan; Stuart e Alan. Técnico: Jaelson Marcelino
Coruripe: Stênio; João Felipe, Jessé, Beto e Jordan; Jadson, Polinho, Leandro Sardinha e Hudson; Matheus Brito e Everson. Técnico: Thiago Militão