A ACS repudiou, ainda, as declarações do presidente do Sindicato da Polícia Civil de Alagoas (Sindpo), Ricardo Nazário, sobre a morte do policial. Na manhã de hoje, o presidente em exercício da associação, Cabo Willian Cardoso, reforçou detalhes sobre o ocorrido.
Conforme Cardoso, os policiais militares foram acionados para uma ocorrência com a descrição de que uma pessoa com sinais visíveis de embriaguez estava efetuando disparos de arma de fogo na região da praia de Riacho Doce, o que levou também a uma troca de tiros com um policial militar que estava de folga, e que teria tentado conter a conduta ilícita do policial civil.
“Por ocasião do atendimento à ocorrência, os policiais militares estavam desempenhando suas funções ostensivas de policiamento, ou seja, exerciam as funções para as quais estavam designados. Em virtude da conduta ilícita do policial civil, que chegou a disparar sua arma de fogo contra as guarnições militares, houve a necessidade de pronta intervenção dos policiais militares, culminando com a neutralização do risco”, assegurou Cardoso ao ratificar que só foi constatado que se tratava de um policial civil após o ocorrido.
O presidente em exercício da associação acrescentou que os policiais militares que participaram da ocorrência são reconhecidos na corporação alagoana. “São policiais reconhecidos, principalmente, por suas forças abnegadas, eficientes e zelosas. A ACS/AL repudia veementemente as prisões dos policiais militares, ao passo em que exige que haja uma apuração isenta e imparcial”, frisou.
Uma manifestação pacífica em repúdio à prisão temporária dos militares está marcada para acontecer na quinta-feira (18), às 10h, em frente à Academia da Polícia Militar, no bairro do Trapiche da Barra.