Bolsonaro indica prorrogação do auxílio emergencial: ‘acho que vai ter’
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu uma sinalização mais clara hoje de que o seu governo trabalha para definir a prorrogação do auxílio emergencial, que acabou ao final de 2020, apesar de algumas parcelas referentes ao ano passado ainda terem sido pagas até o final de janeiro deste ano. Questionado sobre uma nova leva de parcelas do benefício, Bolsonaro indicou que a tendência é de reativação do auxílio em breve.
“Eu acho que vai ter, vai ter uma prorrogação”, afirmou o presidente em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, na TV Bandeirantes.
Pouco antes, Bolsonaro já havia dito que o ministro da Economia, Paulo Guedes, trabalha com a ideia de alinhar o projeto da prorrogação do auxílio emergencial caso a economia siga patinando por conta da pandemia de covid-19, que vive atualmente uma segunda onda no país.
“O Paulo Guedes tem dito, se a pandemia continuar e a economia não pegar, vamos discutir para ontem a prorrogação do auxílio emergencial”, afirmou o presidente.
O valor do benefício deve ser menor do que as parcelas que foram pagas em 2020, de R$ 600 e depois R$ 300. A hipótese que vem ganhando mais força é de pagar R$ 200 por mais três meses. O valor é o mesmo que o governo federal pretendia dar de auxílio no início da pandemia, em março do ano passado, até o Congresso Nacional aprovar um projeto com o valor de R$ 600.
Preocupação com gastos
Com o valor a ser pago e o número de parcelas ainda indefinido, Bolsonaro demonstrou preocupação sobre os gastos que a prorrogação da ajuda pode representar ao Executivo.
“Você pode ver, foram cinco meses de R$ 600 e quatro meses de R$ 300, o endividamento chegou na casa dos R$ 300 bilhões, isso tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal”, afirmou o presidente.
Bolsonaro também citou uma possível desvalorização do real frente ao dólar como uma questão a se preocupar para o futuro ao considerar a continuidade do auxílio.
“Sabemos que isso aí traz problemas para a economia e se o dólar subir aumenta o preço do combustível lá fora. Você pode ver, aproximadamente 30% do diesel que nós consumimos vem de fora para dentro. Se o preço não for compensado, o pessoal não vai exportar diesel para a gente”, acrescentou.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu uma sinalização mais clara hoje de que o seu governo trabalha para definir a prorrogação do auxílio emergencial, que acabou ao final de 2020, apesar de algumas parcelas referentes ao ano passado ainda terem sido pagas até o final de janeiro deste ano. Questionado sobre uma nova leva de parcelas do benefício, Bolsonaro indicou que a tendência é de reativação do auxílio em breve.
“Eu acho que vai ter, vai ter uma prorrogação”, afirmou o presidente em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, na TV Bandeirantes.
Pouco antes, Bolsonaro já havia dito que o ministro da Economia, Paulo Guedes, trabalha com a ideia de alinhar o projeto da prorrogação do auxílio emergencial caso a economia siga patinando por conta da pandemia de covid-19, que vive atualmente uma segunda onda no país.
“O Paulo Guedes tem dito, se a pandemia continuar e a economia não pegar, vamos discutir para ontem a prorrogação do auxílio emergencial”, afirmou o presidente.
O valor do benefício deve ser menor do que as parcelas que foram pagas em 2020, de R$ 600 e depois R$ 300. A hipótese que vem ganhando mais força é de pagar R$ 200 por mais três meses. O valor é o mesmo que o governo federal pretendia dar de auxílio no início da pandemia, em março do ano passado, até o Congresso Nacional aprovar um projeto com o valor de R$ 600.
Preocupação com gastos
Com o valor a ser pago e o número de parcelas ainda indefinido, Bolsonaro demonstrou preocupação sobre os gastos que a prorrogação da ajuda pode representar ao Executivo.
“Você pode ver, foram cinco meses de R$ 600 e quatro meses de R$ 300, o endividamento chegou na casa dos R$ 300 bilhões, isso tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal”, afirmou o presidente.
Bolsonaro também citou uma possível desvalorização do real frente ao dólar como uma questão a se preocupar para o futuro ao considerar a continuidade do auxílio.
“Sabemos que isso aí traz problemas para a economia e se o dólar subir aumenta o preço do combustível lá fora. Você pode ver, aproximadamente 30% do diesel que nós consumimos vem de fora para dentro. Se o preço não for compensado, o pessoal não vai exportar diesel para a gente”, acrescentou.
Uol