Movimento dos Trabalhados do Campo denúncia perseguição em Igaci
Estadão Alagoas
Perseguição, ameaças e tentativa de ligar o nome do grupo a partidos políticos na cidade. Essa é uma denúncia feita pela coordenação do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Campo (MTC) em Igaci, contra o prefeito do município, Patrúcio Barbosa (PTC), em carta enviada ao Estadão Alagoas, documento elaborado em assembleia geral do MTC, ocorrida no último dia 22. Na ocasião, segue a denúncia do MTC ao Estadão, o prefeito enviou seus funcionários para confiscar um trator usado pela associação nos trabalhos do campo em Igaci.
“Nossa assembléia foi um momento marcante e histórico, porque entendemos que neste novo período para MTC precisamos lutar para resistir e existir, por isso não vamos nos render diante da maldade do tiranos. Assim queremos tornar público que durante a realização da nossa assembléia recebemos a visita inoportuna de representantes da prefeitura de Igaci para pegar um trator que foi conquistado com muita luta por nós! Decidimos, em Assembléia, que só iremos entregar o trator com ordem judicial e quando todos os recursos jurídicos forem superados”, diz parte do documento enviado à redação.
Ainda segundo o texto, o MTC afirma acreditar no diálogo republicano e na drmocracia.
“Dessa forma, condenamos qualquer tipo de perseguição política contra nós e contra a classe trabalhadora desde município. Por isso seguiremos firmes na luta pela permanência na terra dos pequenos agricultores de Igaci, e clamamos que o gestor municipal se preocupe em trabalhar para melhorar as condições de vida do povo de Igaci”, pondera a carta.
A coordenação do MTC em Igaci finaliza a carta extraída da Assembleia Geral com um aviso à nova gestão da prefeitura em Igaci.
“Não aceitaremos qualquer tipo de violência ou ameaça aos nossos mais de 400 membros; se acontecer qualquer coisa do tipo, vamos denunciar as autoridades competentes e, para isso, avisamos aos tiranos que os casos de violação aos direitos humanos estão sendo acompanhados pela anistia internacional. Convocamos a nossa militância e apoiadores que continuem atentos porque da luta não vamos fugir”, conclui a carta.
Estadão e bom fazer uma matéria em cacimbinhas sobre esse movimento aí oque eles fizeram aqui com umas mulheres que produzia bolos que ficaram sem receber o dinheiro por causa desse dirigente aí que queria receber o dinheiro suado das mulheres