O que ninguém esperava é que os brasileiros transformariam o PIX em uma espécie de método para conseguir novos encontros. Dentre os vários “PIXTinders” por aí, um em especial viralizou: uma garota enviou diversas transações de R$ 0,01 via PIX para seu ex-namorado tentando reatar o namoro. Como estava bloqueada em todas as redes sociais do ex, ela arriscou comunicar-se com ele via PIX, já que o sistema de pagamentos ainda não permite bloqueios de números.
A historia bombou nas redes sociais e extrapolou o terreno das perseguições amorosas, para chegar ao campo dos investimentos afetivos com algumas pessoas usando o PIX para falar com o contatinho e paquerar.
Cuidado com o golpe!
O processo, no entanto, requer alguns cuidados para o flerte não acabar virando um golpe. A prática também chamou atenção pelos perigos em potencial, levando em consideração, por exemplo, que a chave do PIX, em muitos casos, é o próprio CPF da pessoa. Ao informar o número do CPF, por exemplo, pessoas má intencionadas podem usar o dado para fazer compras e solicitar diversos tipos de serviço caso também possuam informações básicas como endereço e nomes da vítima e de sua mãe.
A divulgação do número de celular também traz dores de cabeças. Diversas pessoas poderão mandar mensagens via WhatsApp e o contato pode ser divulgado em sites indesejados, tornando-se vítima de trotes e assédios. Além disso, a exposição do número de celular pode facilitar golpes via SMS e dados bancários e outras informações podem ser roubadas.
Por isso, a principal sugestão para estes casos é usar uma chave aleatória, que mesmo se divulgada, não comprometerá nenhum de seus dados pessoais. Dessa forma, será possível investir em novas paqueras e manter a segurança de seus dados. E tudo isso, recebendo — ou enviando — “mimos”, é claro.