Saiba quais as agências do BB que fecham as portas em AL
Após o anúncio do fechamento de agências do Banco do Brasil, cinco unidades devem ser fechadas no estado, segundo o Sindicato dos Bancários de Alagoas. Quatro delas devem ser convertidas em Postos de Atendimento Avançado (PAA) e a outra terá os atendimentos encerrados. Outros quatro postos já existentes também devem deixar de funcionar, todos no interior de Alagoas. As mudanças ocorrerão até o início de fevereiro.
A agência que deve fechar permanentemente é a que fica localizada na Avenida Gustavo Paiva, na capital alagoana. Serão convertidas em PAAs as agências de Pão de Açúcar, Campo Alegre, Pilar e Porto Calvo.
Os postos de atendimento já existentes nos municípios de Barra de São Miguel, Anadia, Coité do Nóia e Dois Riachos devem ter as portas fechadas. Mais de cem funcionários devem ser remanejados internamente no banco, com alguns correndo risco de desligamento.
“Essa medida tomada só traz enorme prejuízo à sociedade”, disse Márcio dos Anjos, presidente do Sindicato dos Bancários de Alagoas. O fechamento das agências prejudicará a população local, a economia e o próprio banco, segundo ele. “Pode ter lotérica, correspondente, mas não atende à população. A demanda continuará a mesma ou até mesmo maior, com menos um local para atender”.
Os mais de cem funcionários que trabalham nestas agências e postos serão remanejados dentro da empresa, e provavelmente irão trabalhar em outros municípios. “Esse funcionário vai ficar boiando, sem saber pra onde vai”, disse Márcio. Em último caso, alguns deles podem passar por desligamento do Banco do Brasil.
Márcio apresentou particular preocupação com aposentados e pensionistas dos municípios que, agora, ficarão sem agências bancárias. “Terá de ir para outro município, onde, em alguns casos, correm risco de morte durante o percurso, além do perigo de serem roubados na volta”, disse.
“O pessoal de Maribondo já vinha para cá”, relata Mateus Bispo, que mora em Anadia, onde fica o único PAA do Banco do Brasil em muitos quilômetros. “Agora o pessoal de lá, e nós, vamos ter que ir para Boca da Mata, não fica tão perto”, afirma.
Com informações da Gazetaweb *