Suspeito de estuprar bebê de 1 ano em Maceió, AL, era foragido da Justiça de PE por estupro de outra filha
O homem que foi preso suspeito de estuprar a própria filha de 1 ano e oito meses em Maceió tinha um mandado de prisão em aberto por ter estuprado a filha mais velha dele em 2018, em Barreiros, no interior de Pernambuco, na época com 9 anos. A informação foi confirmada ao G1 nesta quarta-feira (6) pela chefe de cartório da 5ª Delegacia de Homicídios da Capital (5ª DHC), Micheline Alves.
O homem de 32 anos fugiu para Maceió para não ser preso pelo crime de estupro que cometeu em Pernambuco. Com ele, vieram para a capital a bebê de 1 ano e a mãe das crianças e companheira dele. Na capital alagoana, os três ficaram morando em um prédio abandonado no bairro de Mangabeiras.
Segundo a chefe de cartório Micheline Alves, além da bebê, que morreu após dar entrada na UPA do Jacintinho com sinais de estupro, o casal tinha mais cinco filhos, incluindo a mais velha, que foi estuprada pelo pai.
“Quando ele foi preso, obtive a informação de um possível estupro em outro estado. Começamos a fazer as buscas nos nossos sistemas e nos sistemas nacionais de informações sobre ele, como também obtivemos as informações nos locais do crime. Descobrimos que haviam outros delitos. Como sabíamos que era no estado de Pernambuco entramos em contato com o Tribunal de Justiça do estado para saber mais informações”, disse a chefe de cartório.
O pai das crianças teve a prisão em flagrante convertida para preventiva e já está no Sistema Prisional, em Maceió, à disposição da Justiça.
Além de ser acusado de estupro de vulnerável, o homem também tinha um mandado de prisão de 2014 em aberto pelo crime de tráfico de drogas.
Na segunda (4), o pai levou a bebê de 1 ano e 8 meses para a UPA do Jacintinho. A criança tinha sinais de estupro e morreu no local. Por ser o principal suspeito, o pai foi levado pela polícia para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento. Ele foi autuado pelo crime de estupro seguido de morte.
Em depoimento, o suspeito relatou que era usuário de crack e que na noite anterior ao crime estava sob efeito da droga. O exame toxicológico do suspeito revelou que ele não tinha usado crack.
Ainda segundo a chefe de cartório Micheline Alves, as investigações estão em andamento e o inquérito não foi concluído, por isso mais testemunhas serão ouvidas e não se sabe se a mãe da bebê morta será autuada por algum crime.
A mãe da criança já foi localizada e está com a família em Maceió.