PC descarta que morte de ex-vereador de Paulo Jacinto tenha motivação política
A polícia descarta a tese de que o assassinato do ex-vereador de Paulo Jacinto, José Eugênio de Almeida (PSD) – conhecido popularmente como Dedé Eugênio – tenha sido um crime político.
A informação foi confirmada à Gazetaweb pelo delegado Guilherme Sillero, que investiga o caso.
De acordo com Sillero, os suspeitos do crime já estão identificados, embora ele não possa revelar a identidade deles. O delegado contou também que há uma linha de investigação acerca da motivação para o crime. Agora, segundo ele, tem trabalhado na coleta do material probatório.
O delegado revelou que foram feitas várias diligências na cidade de Paulo Jacinto na terça-feira (3). Tais diligências seriam complemento das que foram iniciadas pela Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC), que atuou logo após o cometimento do crime.
O CASO
Dedé Eugênio foi assassinado no fim da manhã do último domingo (1º), na garagem de sua casa, em Paulo Jacinto. Pelo menos oito tiros foram disparados contra o ex-vereador. Segundo uma testemunha, que não quis se identificar, um amigo da família também teria sido atingido por disparos. Ele não corre risco de morte.
Equipes de policiais militares foram acionadas, mas não conseguiram pistas dos assassinos, que tomaram destino ignorado. Policiais do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre) da Polícia Civil de Alagoas estiveram no local do crime e colheram depoimentos de vizinhos e familiares.
Dedé Eugênio é pai da vereadora Laryssa Rodrigues de Almeida (PPS) e do candidato a vereador por Paulo Jacinto José Eugênio de Almeida Filho (DEM). Ele estava atuando na campanha do filho para ser sucessor da irmã no legislativo municipal.
