Modelo alagoana já conversou com a mãe e ‘se recupera bem’ após 7 dias internada

FOTO: REPRODUÇÃO

Um amigo da modelo alagoana Eloisa Fontes contou que ela tem respondido bem ao tratamento, mas ainda não há previsão de alta. Internada desde o dia 6, no Instituto Municipal Phillipe Pinel, a modelo já entrou em contato com a mãe por telefone, informou o amigo Francisco Assis.

“Demora um tempo para que os medicamentos comecem a fazer efeito, mas ela está bem, se recuperando. Tenho estado em contato permanente com a Eloisa, que também já conversou com a mãe por telefone. Como ainda não são permitidas visitas, orientei que ela aguarde pela alta da filha para que possam conversar pessoalmente”, explicou.

Assis conta que ele e a esposa receberam uma proposta de internação da modelo em uma clínica particular, mas ainda avaliam a opção.

“Recebemos uma proposta e minha esposa está cuidando disso, mas é importante ressaltar que não há ainda qualquer plano de transferência. É necessária a avaliação e o aval dos médicos e precisamos pesar todas as consequências que essa mudança poderia causar. Ela já está em tratamento e está sendo bem cuidada. É o mais importante”, conta.

Questionado sobre as acusações feitas pelo ex-marido da modelo, o russo-romeno Vivien Adrien Birleanu, de que Eloisa teria abandonado a filha do casal e que estaria vivendo as consequências das decisões erradas que tomou, Assis saiu em defesa da amiga.

“Depois que ela foi resgatada há muitas pessoas se manifestando de forma inadequada, querendo avaliar a situação sem saber o que realmente aconteceu. O próprio ex-marido perdeu a guarda da filha, por razões que estão muito bem divulgadas e esclarecidas. Que razão ele tem nessa história?”.

Relembre o caso

A alagoana Eloisa Fontes, de 26 anos, foi encontrada desorientada dentro da comunidade do Cantagalo, na Zona Sul do Rio, no dia 6, por agentes da Operação Ipanema Presente. Em 2019, a jovem já havia sido encontrada vagando nas proximidades de Nova York após cinco dias desaparecida.

A modelo chegou ao Rio em janeiro de 2020, depois de uma temporada de 11 meses de altos e baixos na cidade dos EUA. Recém-contratada pela Marilyn Agency, ela teve um surto em junho de 2019, quando desapareceu por cinco dias. Foi encontrada desorientada numa cidade a 30 minutos de Manhattan. Depois disso, a carreira internacional foi abalada.

Durante o período que ficou desaparecida no Rio, a alagoana sempre carregou consigo uma mochila com documentos, entre eles a carteira de trabalho original, e cartas de referências de fotógrafos internacionais. Ela tentou retomar a carreira no Brasil, mas a pandemia atrapalhou os planos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *