OLHO VIVO: Guerra pelo poder deixa clima tenso em Minador do Negrão
Devido ao clima tenso por conta da aproximação do período eleitoral, o TRE deve enviar tropas federais para Minador do Negrão, sertão alagoano, 169 quilômetros da capital Maceió. Ex-distrito de Palmeira dos Índios, cidade que foi governada pelo escritor Graciliano Ramos entre 1928 e 1930, Minador do Negrão esteve na rota do bando do cangaceiro Lampião e das volantes repressoras (tropas policiais). A história se repete, só que de outra forma.
A intenção do envio de tropas é proporcionar um ambiente mais seguro para a população, já que os negrenses viveram no rastro dos barris de pólvora.
A ligação do deputado estadual, Cícero Ferro -já falecido- que no passado sofreu um atentado e era envolvido em diversos crimes com o pleito municipal proporcionava um clima mais acirrado no ano 2000, e volta a se acirrar em 2020, pelo mesmo motivo.
É que após o falecimento do deputado em 2017, o grupo de correligionários composto pela maioria da família Ferro, passou a apoiar o candidato a prefeito Josias Aprígio (PP), que enfrenta Emílio Barros (PDT), apoiado pelo atual gestor e pela família Cardoso.
Josias está sendo alvo de representação junto ao Ministério Público (MP). A coligação “Unidos para a paz continuar”, teria formalizada a denúncia através do seu adversário Emílio Barros (PDT). O candidato defende a tese de que houve crime eleitoral de intimidação de eleitores, porque havia um “cabo eleitoral” armado na caminhada progressista.
O correligionário Hélder Ferro, apontado em matérias veiculadas por portais e jornais da capital e interior, afirma que não portava arma, “o objeto que aparece na imagem é um rádio comunicador que seria usado para comunicação interna entre os colaboradores da campanha de Aprígio”.
O clima de animosidade do passado distante entre Cícero Ferro e José Nilton, culminou no atentado contra o deputado e seu primo José Maria, e na morte de mais duas pessoas ligadas ao grupo de Zé Nilton Cardoso.
A família Ferro, espécie de nobreza local, briga por poder e prestígio. E pelo jeito, a guerra parece continuar.
Eita que é muita resenha a política negrense. Os orfãos do deputado Cicero Ferro não perderam a maneira de fazer política de forma ultrapassada e tentando a todo momento intimidar a população, sempre as mesmas figurinhas de sempre, da mesma forma que levam consigo o pé frio de sempre, que foi fundamental na derrota do então deputado desde 2004, não vencendo uma eleição mais, e agora somam com o grupo de oposição que mesmo tendo maioria dos vereadores comprados tende a amargar mais uma derrota. Pobre Minador, não sai da margem dos cangaceiros do sertão, e desses que desafiam a lei por portar arma de fogo sem registro e sem terem porte legal, os capangas, parece até que estão fazendo segurança do presidente da republica, rsrs