A taxa de doentes com Covid-19 é muito alta para um país de 9 milhões de habitantes, já que 13,6% dos resultados dão positivo, número que quase duplica entre a população ultraortodoxa.
O número total de infeções no país atinge agora quase 250 mil pessoas, das quais 810 estão internadas em estado grave, o que ultrapassa a barreira de 800 doentes graves que o Ministério da Saúde tinha marcado como linha vermelha para a sustentabilidade do sistema de saúde. A pandemia já causou em Israel 1.571 mortes, um terço delas no último mês.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, determinou que os hospitais se preparem para uma capacidade seis vezes superior à normal, ou seja, para atendimento a 5 mil casos diários.
O gabinete dedicado à crise do novo coronavírus decidiu, nessa quarta-feira (30), prolongar o confinamento no país até 14 de outubro, e Netanyahu alertou que algumas das restrições podem durar meses ou “até um ano”.
Segundo o primeiro-ministro, Israel quer evitar o erro cometido na primeira onda de covid-19, quando suspendeu as restrições muito rápido, o que levou a uma segunda crise, mais forte do que a inicial.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1 milhão de mortes e mais de 33,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus, detectado no fim de dezembro em Wuhan, cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o Continente Americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.