Após tentativa de acordo, Ângela Garrote pode sair candidata a prefeita de Palmeira
Não vai dar para ninguém ficar em cima do muro na disputa pela prefeitura de Palmeira dos Índios em 2020. deputada Ângela Garrote pode estar de volta na disputa pela prefeitura de Palmeira dos Índios, após um novo rompimento com o prefeito Julio César, que disputará a reeleição.
Sabe-se que há poucos dias os dois reataram os laços de amizades, com o propósito de formar uma união em torno da disputa pela Prefeitura palmeirense. Mas, ao que parece o clima esfriou, após a recusa do nome de Toninho Garrote para compor a chapa majoritária.
A grande disputa entre JC e Garrotes começou pela saúde no ano passado. Quem primeiro se ofereceu (sabe-se lá, à troca de que?) para ser socorrista foi Ângela Garrote, levando de cara uma doce garrotada (patada?) de JC, que por fim passou o comando para Dr. Márcio. Nada mais do que justo, porque vice para ganhar tem que trabalhar. Este fato deu início a olhares trombudos entre Garrote e o Imperador. Contudo, arranhões fazem parte da bagunça, qualificada como tão pouca coisa para a população.
Essa suposta aliança fica mais explicável, a partir do momento que Angela Garrote, que recentemente chamou Julio Cezar de cabra fraco e contador de história, aliviou a “pancada” nos últimos meses. A badalação tomou conta dos bastidores políticos como péssima notícia, visto que os planos eram para lançar o vereador Toninho Garrote (filho de Ângela) na condição de pré-candidato a vice na chapa liderada por Júlio Cezar.
Garrote, sempre atenta aos seus interesses, divulgou à população de Palmeira dos Índios, a mudança de domicílio no ano passado.
Condenação
A deputada estadual Ângela Garrote (PP) foi condenada em 2019, a 23 anos e 2 meses de prisão, em regime fechado, mais o pagamento de R$ 17.140,27 em multas por integrar uma quadrilha que desviou dinheiro da merenda escolar em uma das cidades mais pobres, Estrela de Alagoas.
Segundo a Justiça, na época dos crimes (anos de 2005 a 2009), Ângela Garrote ou era prefeita ou tinha influência nas gestões seguintes. Ela foi condenada em fraude à licitação; desvio de verba pública em 11 contratos; corrupção passiva e; formação de quadrilha.
Ângela foi julgada e absolvida por homicídio, presa por desviar R$1 milhão da prefeitura de Estrela de Alagoas, tem o filho e vereador Toninho Garrote, condenado por homicídio e o outro filho, Arlindo Garrote que também foi preso.
A Lei determina que só fica inelegível aquele que foi condenado em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado. Traduzindo, trânsito em julgado é quando a decisão se torna definitiva, isto é, não cabe mais nenhum recurso. A decisão transita em julgado em duas hipóteses: quando o réu perde o prazo para recorrer da sentença (ou última decisão) e quando o réu recorre em todas as instâncias do Judiciário, esgotando os recursos.