Uma pesquisa da Universidade de West Virginia, nos Estados Unidos, reforça a associação entre a calvície e a possibilidade de apresentar quadros mais graves da Covid-19. Publicado no Jornal da Academia Americana de Dermatologia, na terça-feira (21/7), o trabalho – ainda sem revisão dos pares – sugere que homens carecas têm 40% mais chances de apresentar sintomas clínicos da infecção provocada pelo novo coronavírus.
Os pesquisadores analisaram dados de aproximadamente 2 mil homens britânicos com informações sobre estágio da calvície, idade, índice de massa corporal (IMC) e presença de comorbidades, como hipertensão e diabetes. Desses, 1.605 eram pacientes com resultado negativo para a infecção provocada pelo Sars-CoV-2 e 336 tinham resultado positivo.
Nos formulários, disponíveis no banco de dados Biobank, do Reino Unido, os voluntários descreveram a quantidade de cabelo que possuíam, sendo o padrão 1 referente a “sem perda de cabelo”; 2 como “leve perda de cabelo”; 3, “perda moderada de cabelo”; e 4 como “perda severa de cabelo”.
“A positividade da Covid-19 apresentou uma tendência maior com o aumento da calvície. Dos 394 pacientes que relataram o padrão 4, 20,05% apresentaram resultado positivo”, escreveram os autores do estudo.
Além deles, 15% dos 592 homens que relataram o padrão 1 estavam infectados pela Covid-19; assim como 16,83% dos 404 que integravam o padrão 2, e 18,15% dos 551 voluntários presentes no padrão 3. “Embora o mecanismo exato permaneça desconhecido, a alopecia androgênica grave parece estar associada à hospitalização por Covid-19”, dizem os autores.
O estudo não levou em consideração fatores como etnia, situação socioeconômica ou o trabalho que os homens realizam e tem como limitação a presença de dados autorelatados.
Outra pesquisa, realizada em Madri, detectou a prevalência de 79% de carecas entre 122 pacientes internados com a Covid-19 – o percentual representa quase oo dobro da prevalência da característica na população geral.
“A positividade da Covid-19 apresentou uma tendência maior com o aumento da calvície. Dos 394 pacientes que relataram o padrão 4, 20,05% apresentaram resultado positivo”, escreveram os autores do estudo.
Além deles, 15% dos 592 homens que relataram o padrão 1 estavam infectados pela Covid-19; assim como 16,83% dos 404 que integravam o padrão 2, e 18,15% dos 551 voluntários presentes no padrão 3. “Embora o mecanismo exato permaneça desconhecido, a alopecia androgênica grave parece estar associada à hospitalização por Covid-19”, dizem os autores.
O estudo não levou em consideração fatores como etnia, situação socioeconômica ou o trabalho que os homens realizam e tem como limitação a presença de dados autorelatados.
Outra pesquisa, realizada em Madri, detectou a prevalência de 79% de carecas entre 122 pacientes internados com a Covid-19 – o percentual representa quase oo dobro da prevalência da característica na população geral.
Metrópoles