Justiça manda suspender cachê de Maiara e Maraisa em live
Elias Fernandes, ex-cunhado da cantora Maraisa, da dupla com Maiara, procurou a Justiça com o objetivo de penhorar o cachê das sertanejas na live show feita por elas no YouTube. Segundo informações da coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia, do Rio de Janeiro, Elias pede que a artista pague um suposto empréstimo que ela teria feito com uma empresa na qual o irmão dele, ex-namorado de Maraisa.
Ele alega que a empresa Gaia Agrobusiness forneceu a Maraisa o valor de R$ 1 milhão para ela quitar uma fazenda em Morrinhos, Goiás, por meio de nota promissória.
Ainda de acordo com o veículo, Fernandes relatou que a ex-cunhada não pagou o empréstimo, que equivale a R$ 1,4 milhão. Devido ao episódio, ele teria tentado penhorar a fazenda comprada por Maraisa no valor de R$ 13,9 milhões.
Maraisa entregou o imóvel ao dono porque não pagou o valor total da compra. Com isso, Elias pediu a penhora do cachê da dupla sertaneja em live realizada recentemente. Ele teria notificado a Work Show, responsável por gerenciar a carreira de Maiara e Maraisa. Porém, a empresa que comanda os shows on-line é a Show Completo Produções Artísticas Ltda, que ainda não foi notificada, segundo a jornalista.
Em nota para Fábia Oliveira, a assessoria jurídica de Maraisa negou o empréstimo e disse: “A Maraisa nada deve ao senhor Elias, nunca comprou nada, ou fez qualquer negócio ou fez empréstimo com o mesmo, nunca teve relação comercial com a pessoa que ajuizou a ação judicial em seu desfavor. O senhor Elias é irmão do ex-namorado da Maraísa, o senhor Raimundo, o qual de maneira ilícita repassou uma nota promissória para o seu irmão, com o claro intuito de tentar conseguir vantagem financeira em desfavor da mesma”.
Já Mauricio Vieira de Carvalho Filho, advogado de Maraisa, afirmou que o ex-namorado dela aproveitou de sua ingenuidade para que ela assinasse os documentos. “Durante o relacionamento, e devido à pouca idade e pouca instrução da mesma à época, ela foi induzida por seu então namorado, Raimundo, a assinar várias promissórias em branco, sob o argumento de que ambos iriam adquirir uma propriedade rural. Todas as promissórias foram assinadas em branco, sendo que das sete promissórias, apenas seis foram devolvidas depois da intervenção dos advogados da mesma. Contudo, uma das promissórias não foi devolvida e foi preenchida à mão pelo senhor Raimundo, tendo como credor a empresa Gaia Agribusinnes, da qual o senhor Raimundo é sócio”, declarou o profissional.
Ao ver as afirmações da defesa de Maiara, Huelder da Silva Alves, advogado de Elias, negou as afirmações e disse: “O argumento da devedora é o absurdo motivo da inexistência da compra da fazenda Araras, sendo que de fato ocorreram pagamentos por parte empresa Gaia, em nome da devedora Maraísa, cumprindo a compra da fazenda, sendo que a empresa Gaia pagou pela dívida da devedora e recebeu a nota promissória cobrada”.
Isto É