Aos poucos, cloroquina emerge como prevenção à COVID-19

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Dentre os debates pertinentes na atualidade, o uso da Cloroquina (ou Hidroxicloroquina) é um dos assuntos mais importantes em voga. Fortemente defendida pelo presidente Jair Bolsonaro e aliados do governo, o medicamento que até então é utilizado para tratamento de Malária, Lúpus e outras doenças autoimunes, surge como esperança para os brasileiros, a medida em que ao mesmo tempo tem rejeição por parte da população.

Atualmente, o uso da cloroquina é permitido em pacientes graves e em estado moderado que já se encontram internados em hospitais, isso quando há consenso entre médico e paciente, mas, os defensores do medicamento desejam expandir a área de uso para pacientes leves e também como medida preventiva para COVID-19. O presidente dos EUA Donald Trump afirmou recentemente que vem tomando o medicamento como preventivo, o que dá uma certa motivação aos populares mais alinhados com o governo brasileiro, mesmo assim o presidente dos EUA mantêm uma certa distância das atitudes que Bolsonaro prega.

Desde o início, ainda com Henrique Mandetta como Min. da Saúde, Bolsonaro travava embates sobre o uso da cloroquina, isso se manteve com o sucessor de Mandetta, Nelson Teich, até que o mesmo pediu demissão supostamente devido à falta de diálogo com seu superior. Agora, com o interino do cargo Eduardo Pazzuelo, em medida que atende à uma determinação do presidente, foi divulgado um protocolo que autoriza o uso do medicamento em pacientes com sintomas leves da doença, sempre a critério do médico responsável.

“Apesar de serem medicações utilizadas em diversos protocolos e de possuírem atividade in vitro demonstrada contra o coronavírus, ainda não há meta-análises de ensaios clínicos multicêntricos, controlados, cegos e randomizados que comprovem o benefício inequívoco dessas medicações para o tratamento da Covid-19. Assim, fica a critério do médico a prescrição, sendo necessária também a vontade declarada do paciente”, diz o documento.

O protocolo também atenta para a precaução do uso do medicamento em pacientes com doenças cardíacas, hepáticas ou renais e doenças mentais.
Certamente, esse é um passo dado pelo governo em busca de uma melhoria do quadro drástico que o país está passando, mesmo sendo um confronto direto com os estudos científicos que analisam a cloroquina, mas, o fato é que o medicamento se provou eficaz em alguns casos notáveis e agora é o norte para o combate e para o reestabelecimento da autonomia do governo.

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