Sobre a segurança da vacina, Bachmann afirmou: “Estamos fazendo tudo de acordo com os padrões, mas de maneira acelerada”, acrescentando que são seguidas as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Além disso, o especialista afirmou que a vacina contra o coronavírus provavelmente oferece proteção a longo prazo e não é necessário renová-la a cada ano, como no caso da gripe.

Isso ocorre porque o Sars-Cov2 é um vírus “estável” e não foram encontrados motivos para pensar que ele seja suscetível a mutações de curto prazo.

A equipe de Bachmann trabalha com a Saiba, uma empresa de biotecnologia especializada em vacinas e que lida com questões regulatórias e de financiamento desse projeto, que seria realizado em parte por uma fundação da Universidade de Zurique.

No processo de pesquisa e desenvolvimento, o diretor de operações da Saiba, Gary Jennings, disse que há conversas com os farmacêuticos suíços Novartis e Lonza sobre a futura produção da vacina.

O executivo e médico em bioquímica explicou que espera chegar a um acordo com as agências reguladoras e as autoridades suíças para realizar uma vacinação em massa.

“Acreditamos que podemos chegar a um acordo com o governo suíço para tornar a vacina uma realidade rapidamente”, disse ele.

Ele também garantiu que a equipe que trabalha no projeto está disposta a facilitar a transferência de tecnologia para que a vacina possa ser produzida em outros países a preços muito acessíveis.