Ministério Público emite recomendações para responsáveis por escolas privadas

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) publicou, nesta sexta-feira (10), algumas recomendações para as escolas privadas de Maceió se adaptarem por causa da pandemia do novo coronavírus. O promotor de Justiça, Max Martins, elencou três alternativas para que as escolas se adequem e encontrem a forma mais eficaz de não haver prejuízos para nenhuma parte.

Para o Ensino Infantil, o promotor enfatiza, explicitamente, que as escolas tenham as atividades suspensas ou seja aplicado o período de férias. Quanto ao ensino fundamental, médio, superior (inclusive, preparatórios e de idiomas), deve ser observado e aplicado a devida e justa redução compensatória no valor das mensalidades, levando-se em conta, os custos que estavam previstos no começo do ano letivo, na planilha de que trata o § 3º do art.1º, da Lei Federal 9.980/99.

Outra alternativa, caso as escolas façam opção pela suspensão das atividades, é que não deverá haver a incidência de qualquer pagamento, uma vez que o contrato fica suspenso. Como uma terceira opção, o promotor estabelece que pode haver alteração do calendário de férias, desde que as escolas cumpram o ano letivo e horas-aulas previstos na legislação. Esta opção poderá ser aplicada em qualquer etapa da educação básica (infantil, fundamental e médio) também ao ensino superior, mantendo-se o pagamento das mensalidades, de forma integral, bem como o salário dos professores.

Por meio da Promotoria de Defesa do Consumidor, evidenciando a Portaria nº 343, de 17 de março de 2020, as recomendações atendem ao abaixo-assinado enviado por pais de alunos das escolas privadas de Maceió, emitiu documento para nortear o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Privado (Sintep), o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Alagoas (Sinep), e o Sindicato dos Professores de Alagoas (Simpro) sobre direitos e deveres dos respectivos representados, de acordo com a legislação, no período em que perdurar o enfrentamento ao Covid-19.

“Recebemos o abaixo-assinado de pais de alunos das escolas privadas e decidimos deixar claro para os estabelecimentos de ensino quanto o trâmite a ser seguido, dentro dessa realidade que exige o cumprimento das leis e também consenso, lembrando que a redução compensatória será imediatamente cancelada assim que atestado o fim do plano de contingência do novo coronavírus”, afirma Max Martins.

*Com informações da assessoria de comunicação do MPE/AL

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