Polícia elucida crime e prende três suspeitos de homicídio em cidade de Alagoas

As forças de segurança de Alagoas esclareceram na manhã desta quarta-feira (1), em entrevista na sede da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), detalhes das investigações que resultaram nas prisões dos envolvidos no latrocínio do jovem Bruno Efrain, de 31 anos de idade, ocorrido na cidade de Santa Luzia do Norte.

À entrevista compareceram, os delegados Gustavo Henrique, gerente da Deic, José Carlos André, da Divisão Antissequestro, Bárbara Arraes, gerente de Polícia Judiciária da Região 1 (GPJ-1), designados pelo delegado-geral Paulo Cerqueira, para compor uma comissão especial de investigação, além do coronel Moura Barros, comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar (4º BPM), e Rocha Lima, comandante do 8º BPM.

De acordo com as investigações, três pessoas participaram do crime. “Gostaria de destacar o empenho da comissão da Polícia Civil que investigou e esclareceu o caso em 12 dias”, frisou o delegado Gustavo Henrique.

“O jovem que atirou na vítima tem 21 anos e possui passagem pela polícia por crime de roubo. O motorista do carro usado no latrocínio, de 18 anos, também já respondeu por ato infracional equivalente ao delito de roubo, quando menor, enquanto o que estava no banco de trás tem 26 anos, com passagem por homicídio, inclusive havia saído do presídio há cerca de três meses”, disse o delegado José Carlos, que presidiu a comissão que investigou o caso.

A delegada Bárbara Arraes explicou que Bruno Efrain chegou à sua residência trazendo um carro em um guincho, o qual foi colocado para dentro. Depois, ele saiu para pegar outro veículo que estava estacionado na porta e levá-lo para a garagem. Foi nesse momento que os criminosos chegaram e atiraram, tendo em seguida vasculhado o carro da vítima a procura de objetos de valor.

Conforme o delegado José Carlos, o Uno Vivace utilizado no latrocínio foi roubado pouco tempo antes no bairro Rio Novo, em Maceió, de um motorista de aplicativo, mantido refém dentro do automóvel durante a ação criminosa.

Após assassinarem o jovem em Santa Luzia do Norte, eles ainda assaltaram a família de um pastor evangélico também em Rio Novo, abandonando em seguida o Uno e o motorista no bairro Clima Bom, em Maceió.

Já o tenente-coronel Moura destacou a integração das forças de segurança, explicando que os acusados residem no Clima Bom, e espera que com as prisões os casos de roubos e furtos na região diminuam.

Foi o tenente-coronel Rocha Lima que iniciou os primeiros levantamentos, tendo comparecido pessoalmente ao local do crime. Após os levantamentos, inclusive de imagens conseguidas no trajeto do carro usado pelos criminosos foi possível chegar à identificação do motorista de aplicativo, feito refém na ação criminosa. E, posteriormente, na prisão dos acusados.
“A Polícia Civil continua intensificando as investigações dos mais variados tipos de crimes ocorridos no Estado. Os delegados, agentes e escrivães têm se empenhado bastante para esclarecer os casos e prender os responsáveis. Neste caso, em cerca de 12 dias o crime foi esclarecido e os responsáveis presos. Seria bom que em todas as situações fosse assim, mas há alguns casos que exigem uma demanda de tempo maior em virtude da complexidade no levantamento das provas. Mas todos são devidamente investigados”, destacou o delegado-geral Paulo Cerqueira.
O secretário da Segurança Pública, Lima Júnior, parabenizou todas as equipes envolvidas, desde a identificação dos envolvidos ao crime até a ação que culminou com as prisões. Ele destacou a importância da integração entre as forças policiais, que mais uma vez conseguiu realizar um importante trabalho, que elucidou em pouco tempo um crime bárbaro.
“A elucidação deste crime demonstra o empenho das forças de segurança em combater a impunidade em nosso estado. Mais uma vez, atuamos de forma integrada, com um grande trabalho das agências de Inteligência e das equipes da Polícia Civil e Militar. Outro dado importante é que nos últimos dias prendemos 12 homicidas somente em Maceió e isso é um número muito forte, pois demonstra que tiramos de circulação pessoas que poderiam cometer outros crimes”, disse.

Assessoria

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