Alagoas registra a segunda menor renda per capita do Brasil em 2019
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (28), os valores dos rendimentos domiciliares per capita referentes ao ano de 2019 para o Brasil e unidades da federação. De acordo com os dados, Alagoas apresentou a segunda menor renda per capita do país (R$ 731), à frente apenas do Maranhão (R$ 636).
Em comparação com 2018, quando apresentou um rendimento mensal domiciliar per capita de R$ 714, Alagoas registrou um aumento de 2,4%. No Brasil, os valores saltaram de R$ 1.373 em 2018 para R$ 1.439 em 2019, representando um crescimento de 4,8%. A maior renda per capita foi verificada no Distrito Federal (R$ 2.686).
Os valores são calculados com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU). A divulgação atende à Lei Complementar 143/2013, que estabelece os novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).
Os rendimentos domiciliares são obtidos pela soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes recebidos por cada morador no mês de referência da pesquisa. O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares, em termos nominais, pelo total dos moradores. Esses rendimentos são calculados para cada unidade da Federação e para o Brasil, considerando sempre os valores expandidos pelo peso anual da pesquisa.
O que é a PNAD Contínua?
A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar trimestral que capta informações socioeconômicas e demográficas em cerca de 211.000 domicílios, em mais de 3.500 municípios do país.
A pesquisa abrange todo o país, exceto áreas especiais como aldeias indígenas, quartéis, bases militares, alojamentos, acampamentos, embarcações, barcos, navios, penitenciárias, colônias penais, presídios, cadeias, asilos, orfanatos, conventos, hospitais e agrovilas de projetos de assentamentos rurais ou setores censitários localizados em terras indígenas. As embaixadas, consulados e representações do Brasil no exterior também não são abrangidos pela pesquisa.
A PNAD Contínua tem como população-alvo os moradores em domicílios particulares permanentes. Não são investigados os moradores em domicílios particulares improvisados, isto é, aqueles que residem em edificações sem dependências destinadas exclusivamente à moradia ou em locais inadequados para uma habitação.